Ciudades y villas: Construcción y representaciones de la comunidad en el Nuevo Reino de Granada, siglos xvi y xvii

• Yirla Marisol Acosta Franco ^[1]
  1. [1] École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS)
• Localización: Anuario Colombiano de Historia Social y de la Cultura, ISSN 0120-2456, ISSN-e 2256-5647, Vol. 47, Nº. 1, 2020, págs. 31-56
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Cidades e vilarejos: Construção e representações da comunidade no Novo Reino de Granada, séculos xvi e xvii
  • Cities and Towns: Construction and Representations of the Community in the New Kingdom of Granada, 16th and 17th Centuries
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• Resumen
  • español

    La idea de ciudad en el contexto del poblamiento hispanoamericano puede encontrarse en tratados políticos y urbanísticos del siglo xvi. No obstante, este no es un discurso que deba analizarse unilateralmente, como algo impuesto desde arriba por la Corona o por sus oficiales reales. Más bien, puede cuestionarse el hecho de que los tratados reflejaban el pensamiento extendido en la población o cómo circulaban las ideas y el conocimiento en torno a la ciudad en diferentes esferas de la sociedad. Este artículo no intenta definir lo que era la ciudad sino llamar la atención sobre uno de los aspectos que no ha sido atendido por la historiografía: la apropiación social y política del concepto de ciudad a partir de su definición como civitas, como comunidad política. Para ello se toma como referencia centros urbanos que atravesaron momentos de crisis o coyunturas en las que sobresale el arraigo y aprovechamiento de la idea de ciudad por sus habitantes hispanos. Así, se busca analizar la idea de ciudad desde abajo, desde los pobladores de los núcleos urbanos, soldados, oficiales de cabildo y gobernación que estaban construyendo las ciudades o villas en territorio americano para notar cómo se configuró la realidad política. Estos tenían una visión particular de la esencia de la ciudad, la ponían en práctica en sus diversas manifestaciones y negociaciones con la Corona.

  • português

    A ideia de cidade no contexto do povoamento hispano-americano pode ser encontrada em tratados políticos e urbanísticos do século xvi. Contudo, este não é um discurso que deve ser analisado unilateralmente, como algo imposto de cima pela Coroa ou por seus oficiais reais. Ou melhor, pode ser questionado o fato de que os tratados refletiam o pensamento estendido na população ou como circulavam as ideias e o conhecimento em torno da cidade em diferentes esferas da sociedade. Este artigo não pretende definir o que era a cidade, mas sim chamar a atenção sobre um dos aspectos que não é atendido pela historiografia: a apropriação social e política do conceito de cidade a partir de sua definição como civitas, como comunidade política. Para isso, tomam-se como referência centros urbanos que atravessaram momentos de crise ou conjunturas em que se destacam o enraizamento e o aproveitamento da ideia de cidade por seus habitantes hispanos. Assim, busca-se analisar a ideia de cidade de baixo, a partir dos povoadores dos núcleos urbanos, soldados, oficiais de cabido e governação que estavam construindo cidades ou vilarejos em território americano para notar como foi configurada a realidade política. Estes tinham uma visão particular da essência da cidade e colocavam-na em prática em suas diversas manifestações e negociações com a Coroa.

  • English

    The idea of city in the context of Spanish American settlement appears in political and urban treatises of the 16th century. However, this discourse should not be analyzed unilaterally as something imposed from above by the Crown or its royal officers. Rather, one might inquire into the fact that those treatises reflected the widespread thought of the population, or into how ideas and knowledge about the city circulated in different spheres of society. The objective of this article is not to define the city, but to call attention to an aspect that has not been addressed by historiography: the social and political appropriation of the concept of city on the basis of its conception as civitas, or political community. To this effect, it focuses on urban centers that went through crises or moments in which the idea of city was especially entrenched and made use of by the Spanish inhabitants. Thus, it seeks to analyze the city from the bottom up, from the perspective of the inhabitants of the urban centers, soldiers, and council and government officials who were building cities or towns on American territory, in order to observe how political reality was shaped. These groups of people had a particular view of the essence of the city, which they put into practice in their diverse manifestations and negotiations with the Crown.