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Contradições da sobrevivência camponesa: saber, territorialidade e trabalho numa comunidade tradicional de Minas Gerais, Brasil

  • Autores: Frederico Magalhães Siman, Marcelo Leles Romarco de Oliveira
  • Localización: Revista geográfica venezolana, ISSN-e 2244-8853, ISSN 1012-1617, Vol. 60, Nº 2, 2019, págs. 484-498
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Contradictions of peasant survival: knowledge: territoriality and labor in a traditional community in Minas Gerais, Brazil
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This communication aims to deal with the making and reproduction of the ‘Comunidade dos Jorges’, one rural black community located in the town of Peçanha, in the Doce River Valley, in Minas Gerais, from the conceptual framework that mentions the topic of traditional populations and the empirical evidence registered in locu. In this reflection, the contemporary environmental debate is articulated with the question concerning the explanatory relevance of the notion of peasants, bringing some interpretations that are considered satisfactory in relation to the discussion about the societies and social groups identified and/or that recognize themselves by means of the traditional adjective. As a resource of analysis, the set of attributes characterizers of the traditional community is mobilized, to which the subordination of peasant labor as a constituent element of these communities is incorporated. Lastly, based on the discussions carried out about the approached community, it is pointed, in historical perspective, at the paradox of peasant reproduction

    • português

      Esta comunicação objetiva tratar do processo de formação e reprodução da ‘Comunidade dos Jorges’, comunidade negra rural localizada no município de Peçanha, no Vale do rio Doce, em Minas Gerais, a partir do arcabouço conceitual que tangencia a temática das populações tradicionais e das evidências empíricas registradas in locu.

      Nesta reflexão, articula-se o debate ambiental contemporâneo à questão relativa à pertinência explicativa da noção de camponês (campesinato), trazendo algumas interpretações que são consideradas satisfatórias em relação à discussão sobre as sociedades e grupos sociais identificados e/ou que se autorreconhecem por meio do adjetivo tradicional. Enquanto recurso de análise se mobiliza o conjunto de atributos caracterizadores da comunidade tradicional, ao qual é incorporado a subordinação do trabalho enquanto elemento constituinte dessas comunidades. Por fim, com base nas discussões realizadas sobre a comunidade abordada, aponta-se para o paradoxo da reprodução camponesa em sua perspectiva histórica


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