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Resumen de Transversalidad de la administración pública, nuevo concepto para ubicar dependencias y entidades atípicas del sector eléctrico mexicano

Luis Alberto Flores Becerra

  • español

    A partir de la reforma energética de 2013, el sector eléctrico en México adquirió una nueva fisonomía. Dicha reforma reestructuró la participación del Estado y de los particulares, en su trama normativa, técnica, económica y social, con tendencia a hacer más eficientes y seguros sus procesos, crear mercados, generar riqueza y mejorar los precios del consumidor. Le siguió una vorágine legislativa para adaptar a las dependencias y entidades del Estado a la nueva realidad, porque tanto en la reforma constitucional como en sus leyes secundarias se crearon nuevas instituciones y se reconfiguraron las antiguas, sin detenerse a verificar si su naturaleza coincidía con la organización de la administración pública, sin reparar en lo que la doctrina nacional decía al respecto. La presente investigación se posiciona en un nivel descriptivo de tipo documental. Al abordar el trazo jurídico, se encontró el andamiaje constitucional que rige la administración pública y su organización clasificada legalmente como centralizada y paraestatal. Retomando conceptos de juristas que sentaron las bases para las lecturas actuales, se analizó la naturaleza de las dependencias o entidades para advertir sus similitudes y discrepancias, proximidades y diferencias; para tratar de ubicarlas conforme a esas estructuras. En esa línea, destacan dos instituciones que no coincidieron en todos sus términos con la clasificación, pues abarcan características de varias categorías, por lo que se consideró inapropiado seguirlas ubicando en los conceptos tradicionales. Tomado esto en cuenta, se emprendió la búsqueda de una nueva categoría al interior de la clasificación de la organización de la administración pública que comprendiera la nueva realidad. Y se concluyó que mediante la administración pública transversal caben algunas de las instituciones atípicas del sector eléctrico mexicano.

  • English

    As of the energy reform of 2013, the electricity sector in Mexico acquired a new physiognomy. This reform restructured the participation of the State and individuals, in its normative, technical, economic and social framework, with a tendency to make its processes more efficient and safe, create markets, generate wealth and improve consumer prices. It was followed by a legislative vortex to adapt the dependencies and entities of the State to the new reality, because both the constitutional reform and its secondary laws created new institutions and reconfigured the old ones, without stopping to verify if their nature coincided with the organization of the public administration, regardless of what the national doctrine said about it.

    This research is positioned at a descriptive level of documentary type. When addressing the legal line, the constitutional scaffolding that governs the public administration and its organization legally classified as centralized and parastatal was found. Taking up concepts of jurists that laid the foundations for the current readings, the nature of the dependencies or entities was analyzed to notice their similarities and discrepancies, proximity and differences; to try to locate them according to those structures. In that line, two institutions stand out that did not coincide in all of their terms with the classification, since they cover characteristics of several categories, so it was considered inappropriate to continue placing them in traditional concepts.

    Taking this into account, the search for a new category within the classification of the public administration organization that included the new reality was undertaken. And it was concluded that through the transversal public administration some of the atypical institutions of the Mexican electricity sector fit.

  • português

    A partir da reforma energética de 2013, o setor elétrico no México adquiriu uma nova fisionomia. Essa reforma reestruturou a participação do Estado e dos indivíduos, em sua estrutura normativa, técnica, econômica e social, com tendência a tornar seus processos mais eficientes e seguros, criar mercados, gerar riqueza e melhorar os preços ao consumidor. Seguiu-se um turbilhão legislativo para adaptar as dependências e entidades do Estado à nova realidade, porque tanto a reforma constitucional quanto suas leis secundárias criaram novas instituições e reconfiguraram as antigas, sem parar para verificar se sua natureza coincidia com a organização. Da administração pública, independentemente do que a doutrina nacional dissesse a respeito.

    Esta pesquisa está posicionada em um nível descritivo do tipo documentário. Ao abordar a linha legal, foram encontrados os andaimes constitucionais que governam a administração pública e sua organização legalmente classificada como centralizada e paraestatal. Tomando conceitos de juristas que lançaram as bases para as leituras atuais, a natureza das dependências ou entidades foi analisada para observar suas semelhanças e discrepâncias, proximidade e diferenças; para tentar colocá-los de acordo com essas estruturas. Nessa linha, destacam-se duas instituições que não coincidem em todos os seus termos com a classificação, por abrangerem características de várias categorias, portanto, foi considerado inadequado continuar colocando-as nos conceitos tradicionais.

    Com isso em mente, foi realizada a busca por uma nova categoria na classificação da organização da administração pública que incluía a nova realidade. E concluiu-se que, através da administração pública transversal, algumas das instituições atípicas do setor elétrico mexicano se encaixam.


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