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Competência cultural e direitos humanos

    1. [1] Universidade Lusófona

      Universidade Lusófona

      Socorro, Portugal

  • Localización: Comunidades sostenibles: dilemas y retos desde el trabajo social / coord. por Ana I. Lima Fernández, Enrique Pastor Seller, Carmen Verde Diego, 2017, ISBN 978-84-9177-336-8, págs. 2232-2233
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • O desenvolvimento dos Direitos Humanos é um elemento essencial para o êxito da integração no mundo, para promover e proteger os indivíduos e para conseguir pessoas autónomas capazes de defender e promover os seus direitos no mundo globalizado. Um dos objetivos fundamentais para o futuro é, portanto, o de aprender cada vez mais a conviver partilhando projetos comuns com outras pessoas num mundo diverso e plural, em que o direito à diferença tem de ser conjugado com a ideia de dignidade e direitos humanos. Neste sentido, pela sua natureza e características e impactos de que se reveste, a competência cultural constitui uma prática promotora dos direitos humanos, quer na defesa da sua aplicação, quer no seu ensino. No que respeita concretamente ao Serviço Social e à sua prática, uma nova e mais sofisticada visão do problema (Ife, 2001: 82) revela que os Direitos Humanos podem efetivamente providenciar um quadro de referência no qual as tensões provocadas pelo facto de se trabalhar com a diferença/diversidade podem ser ultrapassadas. Cohen Emérique (2011) propõe três etapas de aproximação intercultural: a descentração, a penetração e a negociação. 1º- A descentração: consiste num distanciamento sobre nós próprios, dos valores e hábitos culturais, tomando consciência, ao mesmo tempo, por confronto com o Outro, quais são as referências ideológicas presentes, assumindo uma atitude crítica. 2º A penetração no sistema cultural do Outro/apropriação da sua cultura, ou seja, um processo de descoberta dos sistemas de referência do Outro. Penetrar no sistema de referência do Outro para ver o mundo do ponto de vista dele. 3º A negociação, precisamente porque é capaz de se descentrar e de penetrar no sistema cultural do Outro é que o profissional poderá assumir uma posição de charneira nos processos de mudança social que envolvem as populações migrantes em situação de exclusão e que necessitam de quadros de resolução dos problemas, de participação na vida social no país de acolhimento. Torna-se essencial refletir sobre a importância e a necessidade da competência cultural dos profissionais para interagir com pessoas, grupos e comunidades com características étnicas, culturais, religiosas, sociais, entre outras, e contribuir para uma prática mais reflexiva, relacional e interventiva.


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