O presente estudo aborda o fenômeno do alcoolismo feminino no mundo do trabalho, objetivando melhor compreender a realidade dos grupos de apoio e de tratamento mantidos por autarquias do Estado de São Paulo no que se refere ao nível de adesão das mulheres alcoolistas, considerando-se seu funcionamento em face das subjetividades presentes. Para tanto, como metodologia utilizou-se levantamento de dados bibliográficos e documentais sobre a temática, bem como pesquisa de campo, aplicando entrevistas semiestruturadas como principal instrumental, com abordagem qualitativa. Discute-se neste estudo a importância dos grupos de apoio e o grau de sintonia destes com a formulação de políticas públicas, e como hipótese aponta-se a ocorrência de eventuais embates nas relações de gênero determinados pelos aspectos socioculturais que se revelam possivelmente por meio do preconceito e de ações discriminatórias enquanto fator impeditivo ou inibidor da adesão dessas trabalhadoras-servidoras aos grupos de apoio.
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