O objetivo do artigo é discutir o padrão de organização social do território, a partir da localização dos grupos ocupados para analisar as alterações na estrutura social metropolitana, tomando como caso a Região Metropolitana do Recife (RM Recife). Os estudos “Tipologia Intraurbana: espaços de diferenciação socioeconômica em concentrações urbanas no Brasil” (IBGE, 2017c) e “Região Metropolitana do Recife: Estratificação social, estrutura e organização do território” (MIRANDA; BITOUN, 2015) foram as bases para a discussão proposta nesse artigo. Ao analisar os tipos sócio-ocupacionais, foi possível verificar os efeitos da transição demográfica; o aprofundamento das desigualdades territoriais nas áreas centrais; a reconfiguração das centralidades, motivada pela implantação de grandes empreendimentos em espaços periféricos.
Esses resultados, no entanto, não mostraram grandes mudanças na estrutura social da Região Metropolitana.
A análise realizada e a relevância de seus resultados para a compreensão da diferenciação socioespacial demonstram a extrema importância da informação produzida e acessível pelo IBGE, uma vez que os dados censitários oferecem infinitas possibilidades de sistematização que ajudam a revelar a dinâmica da organização territorial.
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