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La radio comunitaria indígena: alternativa para la descolonización, la interculturalidad y la construcción del bien común a través del sonido emanado del territorio

  • Autores: Graciela Martínez Matías
  • Localización: Chasqui: Revista Latinoamericana de Comunicación, ISSN-e 1390-924X, ISSN 1390-1079, Nº. 140, 2019 (Ejemplar dedicado a: Comunicación y medios comunitarios), págs. 31-46
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Rádio da comunidade indígena: alternativa à descolonização, à interculturalidade e à construção do bem comum através do som emanando do território
    • Indigenous community radio: alternative to decolonization, interculturality and the construction of the common good through the sound emanating from the territory
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Los relatos de la radio comunitaria-indígena basados en las experiencias locales y en la cultura popular, son productos semánticos únicos en un ecosistema mediático globalizado que todo lo devora. A diferencia de la radio pública y comercial, la comunitaria transmite narrativas empáticas con la audiencia; le habla directamente al escucha que se encuentra detrás del aparato receptor decodificando el mensaje; un mensaje que forma parte de su vida cotidiana y les pertenece a ambos.

      Este trabajo tiene como objetivo visibilizar como a través de las narrativas emanadas de la experiencia territorial y de los diálogos horizontales producidos por la radio comunitaria-indígena, es factible sentar las bases de la interculturalidad y descolonización de mentes y acciones.

      La radio debe ser valorada como un instrumento de uso social que pone en común los saberes y valores de la comunidad, entre ellos: el sonido. El uso social, político, económico y cultural de las sonoridades locales puestas al servicio de las historias radiales, otorga la posibilidad de crear una identidad única a la emisora comunitaria, y ser paradigma de la comunicación radiofónica en este Siglo XXI.

      La descolonialidad de Boaventura de Sousa Santos, la cultura popular de Gilberto Giménez, y la interculturalidad vista por Francois Houtart, son las categorías teóricas eje de este trabajo

    • português

      As histórias de rádio comunidade-indígenas baseadas em experiências locais e cultura popular são produtos semânticos únicos em um ecossistema de mídia globalizado que devora tudo. Ao contrário do rádio público e comercial, la rádio comunidade difunde narrativas empáticas com o público; fala diretamente para o ouvinte por trás do dispositivo receptor, decodificando a mensagem; uma mensagem que faz parte de suas vidas diárias e pertence a ambos.

      Este trabalho tem como objetivo conscientizar-se como através das narrativas emanando da experiência territorial e dos diálogos horizontais produzidos pela rádio comunidade-indígena, é viável estabelecer os fundamentos da interculturalidade e da descolonização da mentes e ações.

      A rádio deve ser valorizada como um instrumento de uso social que coloca o conhecimento e os valores comunitários em comum, incluindo: som. O uso social, político, econômico e cultural das sonoridades locais colocadas ao serviço das histórias de rádio, dá a possibilidade de criar uma identidade única para a emissora comunitária, e ser um paradigma de comunicação de rádio neste século XXI.

      A descolonialidade de Boaventura de Sousa Santos, a cultura popular de Gilberto Giménez, e a interculturalidade vista por Francois Hourtart, são o eixo teórico das categorias deste trabalho

    • English

      The stories of community-indigenous radio based on local experiences and popular culture are semantic products unique in a globalized media ecosystem that devours everything. Unlike public and commercial radio, community broadcastems empathetic narratives with the audience; speaks directly to the listener behind the receiving device by decoding the message; a message that is part of their daily lives and belongs to both of them.

      This work aims to make it aware as through the narratives emanating from the territorial experience and the horizontal dialogues produced by communityindigenous radio, it is feasible to lay the foundations of interculturality and decolonization of minds and actions.

      Radio should be valued as an instrument of social use that puts community knowledge and values in common, including: sound. The social, political, economic and cultural use of local sonorities put at the service of radio histories, gives the possibility of creating a unique identity to the community broadcaster, and being a paradigm of radio communication in this 21st century.

      The decoloniality of Boaventura de Sousa Santos, the popular culture of Gilberto Giménez, and the interculturality seen by Francois Houtart, are the theoretical categories axis of this work.


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