Barrio Almagro, resiliencia y especulación fortuita de la pobreza ante la gentrificación

• Dentice-Bacigalupe, Alberto ^[1] ; Ramírez -Carrasco, Francisco ^[2] ; Muñoz-Correa, Rosa ^[3]
  1. [1] Universidad de La Serena

     Universidad de La Serena

     La Serena, Chile

     
  2. [2] Universidad Católica de Temuco

     Universidad Católica de Temuco

     Temuco, Chile

     
  3. [3] Universidad UNIACC

     Universidad UNIACC

     Santiago, Chile

     

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• Localización: Cuadernos de Vivienda y Urbanismo, ISSN-e 2145-0226, ISSN 2027-2103, Vol. 12, Nº. 24, 2019
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Bairro Almagro, resiliência e especulação fortuita da pobreza diante da gentrificação
  • Almagro Neighborhood, Resilience and the Random Speculation about Poverty in Relation to Gentrification
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  • Texto completo
• Resumen
  • español

    Casual y causalmente, escalas barriales resistentes a gentrificaciones encubren hábitats contemporáneo-tradicionales, cuya declinación infraestructural les conminaría a especular pasivamente. Propietarios impedidos de explotar su patrimonio, encuentran oportunidad de permanecer en su lugar ante escasas ofertas inmobiliarias, renuentes a pequeños negocios entreverados con normativas patrimonialistas. Con el propósito de develar cualitativamente la forma de vida que permite aislamiento ante el fenómeno latino gentrificador, se analiza el barrio Almagro en La Serena, Chile, mediante una indagatoria monográfica de base etnográfica. A partir de teorías de ocupación espacial y relaciones sociales, junto con datos de la especulación del suelo, se conjugan tópicos discursivos, y se interpretan con significados comunes entre las parcialidades del trabajo etnográfico, evitando las generalizaciones derivadas de entrevistas. La actual resiliencia de Almagro reacomoda usos tradicionales de su emplazamiento, y se destaca un hábitat de espacio-tiempo socialmente apropiado, con valores de convivencia urbana diferentes a un modelo económico reacio a anclajes geográficos del capital.

  • English

    Randomly and causally, neighborhood groups who resist the gentrification are concealing contemporary-traditional habitats in which the infrastructure decline would eventually result in a passive speculation. Homeowners who are hindered to exploit their assets find an opportunity to remain in their homes due to the scarce real estate offers and become reluctant to run small businesses due to the intermingled property rules/regulations. In order to provide a qualitative outline of the lifestyle allowing their isolation amidst the Latin-American phenomenon of gentrification, the Almagro neighborhood in La Serena, Chile, is studied under an ethnographic monographic inquiry. Based on theories of spatial occupation and social relations, together with land speculation data, the discursive topics are articulated and construed by using meanings common to the ethnographic work partitions, thus avoiding the generalizations derived from the interviews. The current resilience in Almagro neighborhood rearranges the traditional uses of its locations and stresses a socially appropriate time-space habitat, with urban coexistence values different from those of an economic model reluctant to the geographic anchoring of the capital.

  • português

    Casual e causalmente, escalas barriais resistentes a gentrificações encobrem hábitats contemporâneo-tradicionais cujo declínio de infraestrutura os levaria a especular passivamente. Proprietários impedidos de explorar seu patrimônio acham oportunidade ao permanecer nos seus locais ante as poucas ofertas imobiliárias, relutantes a pequenos negócios misturados com normativas patrimonialistas. A fim de desvelar qualitativamente o modo de vida que permite o isolamento ante o fenómeno latino gentrificador, analisa-se o bairro Almagro em La Serena, Chile, mediante investigação monográfica de base etnográfica. A partir de teorias de ocupação espacial e relações sociais, juntamente com dados da especulação do solo, conjugam-se tópicos discursivos que são interpretados com significados comuns entre os vieses do trabalho etnográfico, evitando generalizações derivadas de entrevistas. A atual resiliência de Almagro reacomoda usos tradicionais do seu emprazamento e destaca-se um hábitat de espaço-tempo socialmente apropriado, com valores de convivência urbana diferentes a um modelo económico que reluta ancorar geograficamente o capital.