En las últimas décadas, el rol del Estado argentino en materia de política habitacional cambia de productor de viviendas a “facilitador” de las acciones del sector privado mediante una serie de reformas en el sistema institucional y financiero. En este contexto, el Gobierno nacional lanzó en 2012 el Programa de Crédito Argentino (ProCreAr) para paliar la crisis habitacional del país y reactivar la economía como medida contracíclica. A partir del caso del área metropolitana de Rosario, se pretende evaluar la innovación del ProCreAr para 1) contribuir y ampliar los marcos teóricos y de antecedentes sobre las políticas de hábitat, y 2) explicar sus efectos directos e indirectos en múltiples escalas territoriales. Se argumenta que la singularidad del ProCreAr radica en su estilo mixto mediante el cual se combinan políticas compensatorias y redistributivas. Sin embargo, el alcance limitado de esta “protección social” no logra influir en el mercado de la vivienda, del suelo o de la construcción y produce efectos indirectos en los procesos de urbanización a escala local y metropolitana.
In recent decades, the role of the Argentine State changes from housing producer to facilitator of private sector developments. In this context, the Government launched in 2012 the program ProCreAr to alleviate the housing crisis in the country and boost the economy as a counter-cyclical measure. Considering the case of Greater Rosario, the aim of this paper is to evaluate the innovation of ProCreAr to 1) contribute and expand the theoretical frameworks on housing policies, and 2) explain their direct and indirect effects on multiple territorial scales. The main argument is that the uniqueness of ProCreAr lies in its mixed style by which compensatory and redistributive policies are combined. However, the limited scope of this “social protection” fails to influence the market of houses, land and building, producing indirect effects on urbanization processes at the local and metropolitan scale
Nas últimas décadas, o papel do Estado Argentino muda de produtor da habitação a facilitador das ações do setor privado. Neste contexto, o Governo lançou em 2012 o programa ProCreAr para aliviar a crise da habitação no país e reavivar a economia como uma medida anticíclica. Considerando o caso da Grande Rosário, que pretende-se avaliar a inovação do ProCreAr para 1) contribuir e expandir o enquadramento teórico sobre as políticas de habitat, 2) explicar seus efeitos diretos e indiretos sobre múltiplos escalas territoriais. Argumenta-se que a singularidade do ProCreAr reside no seu estilo híbrido pelo qual políticas compensatórias e de redistribuição são combinados. O alcance limitado dessa “proteção social” não pode, contudo, influenciar o mercado da habitação, da terra ou da construção, produzindo efeitos indiretos sobre os processos de urbanização em escala local e metropolitana.
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