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Típicos tópicos tropicales

    1. [1] Instituto Tecnológico Metropolitano de Medellín, Medellín, Colombia
  • Localización: El Oído Pensante, ISSN-e 2250-7116, Vol. 8, Nº. 1, 2020, págs. 7-33
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Tópicas tropicais típicas
    • Typical Tropical Topics
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      La teoría tópica constituye una de las más exitosas y difundidas de la musicología actual. Formulada inicialmente en el seno de la academia de habla inglesa para el estudio del período clásico, su uso se ha extendido a otras escuelas, épocas y estilos musicales. En América Latina se la ha cultivado con asiduidad, dado que permite explicar plausiblemente y con particular eficacia algunos fenómenos propios, como el nacionalismo musical o las complejas fusiones habidas entre el jazz y las músicas locales, de mucha importancia en el continente. El presente artículo procura dar cuenta de algunos de los problemas que se presentan a la hora de aplicar los postulados de la teoría tópica a músicas de un orden diferente para las que fue originalmente concebida, como es el caso de la música latinoamericana en su conjunto. Estos problemas parecen claramente vinculados a la deriva semiótica que con el tiempo fue adquiriendo la teoría tópica. En tal sentido, pretendemos analizarlos y proponer un enfoque distinto a partir de los estudios de Análisis del discurso. Para ello, examinaremos algunos ejemplos concretos donde la teoría –tal como se ha formulado hasta ahora– resulta inoperante; haremos una crítica a lo que hemos llamado “teoría tópica extendida”; examinaremos el tópico musical a la luz de la pragmática y la teoría de la relevancia; y haremos un pequeño ejercicio final que evidencia por qué un tópico no puede ser considerado como un signo, sino una función que deriva de la interacción entre emisores, receptores y texto

    • English

      The topical theory is one of the most successful and widespread theories of current musicology. Initially formulated within the English-speaking academy for the study of the classical period, its use has been extended to other schools, eras and musical styles. In Latin America it has been cultivated with assiduity, since it allows to explain plausibly and with particular efficiency some typical phenomena of great importance in the continent, such as musical nationalism or the complex links between jazz and local music. This article aims to show some of the problems that arise when topical theory is applied to music of a different nature for which it was originally conceived, as is the case of Latin American music as a whole. These problems seem clearly linked to the semiotic drift acquired by the topical theory. In this sense, we intend to analyze these problems, and propose a different approach based on Discourse Analysis Studies. To do this, we will examine some concrete examples where the theory –as it has been formulated so far– results inoperative; we will also criticize what we have called “extended topical theory”; we will examine the musical topic in the light of pragmatics and the theory of relevance; and we will offer a small final exercise that shows why a topic cannot be considered a sign, but a function that derives from the interaction between emitters, receivers and text.

    • português

      A teoria das tópicas é uma das mais bem-sucedidas e difundidas da musicologia atual. Inicialmente formulada no seio da academia de língua inglesa para o estudo do período clássico, foi posteriormente estendida a outras escolas, épocas e estilos musicais. Na América Latina, ela é usada com alguma frequência, pois permite explicar de maneira plausível e com particular eficácia, alguns fenômenos de grande importância no continente, como o nacionalismo musical ou as complexas fusões entre jazz e música local.

      Este artigo tenta explicar alguns dos problemas que surgem ao aplicar os princípios da teoria das tópicas à música de uma ordem diferente para a qual ela foi originalmente concebida, como é o caso da música latino-americana como um todo. Esses problemas parecem claramente ligados à deriva semiótica que, com o tempo, adquiriu a teoria das tópicas. Nesse sentido, pretendemos analisar esses problemas e propor uma abordagem diferente, baseada em estudos de análise de discurso. Para isso, examinaremos alguns exemplos concretos em que a teoria – tal como foi formulada até agora – é inoperante; estabeleceremos uma crítica ao que chamamos de “teoria tópica estendida”; examinaremos a tópica musical à luz da pragmática e da teoria da relevância; e faremos um pequeno exercício final que procura demonstrar a razão pela qual uma tópica não é um sinal, mas uma função que deriva da interação entre emissores, receptores e texto.


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