Entre os materiais exumados por Vergílio Correia na necrópole do Olival do Senhor dos Mártires (Alcácer do Sal) durante a década de 1920 conta-se uma lucerna ainda inédita. Pelas suas características morfológicas e produtivas esta peça inscreve-se no âmbito do repertório lychnológico grego arcaico, podendo identificar-se como uma produção coríntia. O contexto desta peça, exumada na Sepultura 98 da necrópole, confirma esta adscrição crono-tipológica, permitindo atribuir-lhe uma datação do primeiro quartel do século V a.n.e.. Este exemplar pode assim enquadrar-se no contexto do comércio de produtos gregos tardo-arcaicos no actual território peninsular.
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