A territorialização da luta e o novo massacre dos Nativos do Arapuim no norte de Minas Gerais

• Autores: Greiciele Soares da Silva, Rômulo Soares Barbosa
• Localización: Tempos Históricos, ISSN 1517-4689, Vol. 23, Nº 1, 2019, págs. 269-298
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The territorialization of the fight and the new massacre of the Natives of Arapuim an the north of Minas Gerais
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• Resumen
  • español

    This paper seeks to discuss the territorialization process of the fight of the Natives of the Arapuim, as well as the activation of the Quilombola identity throughout the process. The natives of the Arapuim are configured as members of a social group, descendants of the peasants deerritorialized in the decade of 1960 in the "Massacre of Cachoeirinha", current municipality of Verdelândia, located in the North of Minas Gerais.

    After The Massacre occurs the territorial reconfiguration of the municipality, through the creation of rural camps/settlements of agrarian reform. This conflict scenario is where the reemergence of the Native land struggle occurs, which after several events, finds a new path towards the Quilombola territory. For This study, the following methodological procedures were performed: Bibliographic review, documentary research, direct observation and interviews with community political leaders.

  • português

    Este trabalho busca discutir o processo de territorialização da luta dos Nativos do Arapuim, assim como o acionamento da identidade quilombola ao longo do processo. Os Nativos do Arapuim é um grupo social, descendentes dos camponeses desterritorializados na década de 1960 no “Massacre de Cachoeirinha”, atual município de Verdelândia, localizado no Norte de Minas Gerais. Após o Massacre ocorre a reconfiguração territorial do município, por meio da criação de acampamentos/assentamentos rurais de reforma agrária. Esse cenário de conflito é onde ocorre a reemergência da luta por terra dos Nativos, que depois de vários acontecimentos, encontra um novo caminho em direção ao território quilombola. Para tal estudo, foram realizados os seguintes procedimentos metodológicos: revisão bibliográfica, pesquisa documental, observação direta e entrevistas com lideranças políticas das comunidades.