Política estatal afrodescendiente en Argentina: continuidades y rupturas entre el neoliberalismo y el kirchnerismo

• Dana Rosenzvit ^[1]
  1. [1] CONICET
• Localización: Trabajo y sociedad: Indagaciones sobre el empleo, la cultura y las prácticas políticas en sociedades segmentadas, ISSN-e 1514-6871, Nº. 34, 2020, págs. 429-453
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Política do estado para as pessoas de ascendência africana en Argentina: continuidades e rupturas entre neoliberalismo e kirchnerismo
  • State policy for afro descendant people in Argentina: continuities and ruptures between the neoliberalism ́s and the kirchnerism ́s governments
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• Resumen
  • English

    In the last twenty fives years Latin American was the stage of the redefinition of the historic relationship between nation-states and its historical otherness. The summation of the dominant ́s narratives and the particular correlation of -domestic and international- forces, resulted in the way in which each latin american state responded to the global process of identity ́s politicization. In our country the foundational myth of the white and european Argentina, operated in a particular way at the time of stately managing and processing the historic and actual racial difference, inside the global framework of recognition, protection and celebration of diversity. In this way, the relation between nation and race was constructed and reconstructed at differents records, according to the possibilities and interests of the current government. The aim of this paper is to comparatively analyse the state policies implemented for the afro descendant population during the neoliberal period (c.1989-2001), and the kirchnerista one (2003-2015) with the objective of tracking down continuities and ruptures, as well as the inherent limits of the argentinian ́s national formation of otherness.

  • português

    Nos últimos vinte e cinco anos, a América Latina passou por um processo de redefinição da relação histórica entre os estados-nação e as alteridades históricas que que fazem parte dela. Em uma operação resultante do somatório entre as próprias narrativas dominantes e a correlação particular de forças internacionais e nacionais, cada estado latino-americano respondeu de uma forma diferente ao mesmo processo global de politização da identidade. Em nosso país, o mito fundador da Argentina branca e européia operou de maneira particular quando se tratou de administrar e processar a diferença racial histórica e atual dentro de uma estrutura global de reconhecimento, celebração e proteção da diversidade. Assim, a relação entre a nação e a raça foi construída e reconstruída em diferentes registros de acordo com as possibilidades e interesses dos governos da época. O objetivo deste trabalho é, então, analisar comparativamente as políticas do estado implementadas para as pessoas de ascendência Africana durante o período neoliberal (c.1989-2001) e os governos de Nestor Kirchner e Cristina Fernández (2003-2015) com a finalidade de achar as continuidades e as rupturas, assim como tambèm os limites inerentes à formação nacional da alteridade argentina.