Condiciones laborales y estrategias obreras de los trabajadores de Aluar (Puerto Madryn ‐ Chubut ‐ 1974‐2017)

• Gonzalo Pérez Álvarez ^[1]
  1. [1] Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
• Localización: Trabajo y sociedad: Indagaciones sobre el empleo, la cultura y las prácticas políticas en sociedades segmentadas, ISSN-e 1514-6871, Nº. 34, 2020, págs. 331-351
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Condições de trabalho e estratégias operarias dos trabalhadores do Aluar (Puerto Madryn ‐ Chubut ‐ 1974‐2017)
  • Labour conditions and worker strategies of Aluar workers (Puerto Madryn ‐ Chubut ‐ 1974‐ 2017)
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• Resumen
  • español

    Este artículo analiza la conformación de un colectivo obrero específico en la ciudad de Puerto Madryn, provincia de Chubut. La empresa Aluar (Aluminio Argentino S.A.) es la única productora de aluminio primario en Argentina, y se trata de la fábrica de tecnología más avanzada de la región patagónica. Su producción se inició en 1974 y desde los años '90 se modificó el proceso de trabajo en la planta, avanzando en formas de precarización y flexibilización laboral. Esto reinstaló una problemática clave en la empresa: las peligrosas condiciones de trabajo y los riesgos a la salud de sus obreros. Las denuncias de ex obreros que hoy sufren graves enfermedades, y una tragedia laboral en la que murieron once obreros tercerizados en las obras de ampliación del 2007, hicieron evidente esta situación.

    En términos de fuentes se desarrolla un registro sistemático de publicaciones periodísticas de la región y de partidos políticos de izquierda. Asimismose construyó otro tipo de archivo, a partir de la producción de fuentes orales. Las entrevistas se constituyeron en una fuente vital para reconocer las prácticas que utilizaba la patronal a fines de atacar los procesos de organización obrera.

  • English

    This article analyses the formation of a specific workers' collective in the city of Puerto Madryn, Chubut Province. The company Aluar (Aluminio Argentino S.A.) is the only primary aluminium producer in Argentina, and the most advanced technology factory in the Patagonian region. Its production started in 1974 and since the 90s the work process in the plant was modified, advancing in forms of precarization and labour flexibilization. This refitted a key problem in this company: the bad and dangerous working conditions and the health risks to its workers. The denunciations of ex-workers who today suffer serious illnesses, and a labour tragedy in which eleven outsourced workers died in the expansion tasks of 2007, made this situation evident.

    In terms of sources, is developed a systematic record of journalistic publications of the region and of left political parties. Another type of archive was also built, based on the production of oral sources: the interviews constituted a vital source to recognize the practices used by the employers in order to attack the processes of workers' organization.

  • português

    Este artigo analisaa conformação de um coletivo trabalhador específico na cidade de Puerto Madryn, província de Chubut. A empresa Aluar (Aluminio Argentino SA) é a única produtora de alumínio primário na Argentina, e a fábrica de mais avançada tecnologia na região. Sua produção começou em 1974 e desde os anos 90 o processo de trabalho foi alterado no chão, avançando nas formas de precarização e flexibilidade do trabalho. Isso reintegrou um problema-chave nessa empresa: as condições de trabalho ruim e perigosas e os riscos para a saúde de seus trabalhadores. As denúncias de ex-trabalhadores que hoje sofrem graves doenças e uma tragédia laboral onde onze trabalhadores terceirizados morreram nas obras de expansão de 2007, tornaram esta situação evidente.

    Em termos de fontes, é desenvolvido um registro sistemático de publicações jornalísticas da região e de partidos políticos de esquerda. Outro tipo de arquivo também foi construído, baseado na produção de fontes orais: as entrevistas constituíram uma fonte vital para reconhecer as práticas utilizadas pelos empregadores para atacar os processos de organização dos trabalhadores.