Este artigo sustenta que, durante a primeira metade do século XX, ao lado do esforço para a construção de uma narrativa “científica e moderna” da História do Brasil, também se construiu uma narrativa de história ensinável para um grande público. Ela mobilizou muitos intelectuais – historiadores, literatos, editores, artistas plásticos etc – traduzindo-se numa espécie de matriz que passou a integrar a cultura política e a cultura histórica republicana do país. Aqui se analisa um exemplo paradigmático desse tipo de narrativa: o romance histórico A Marquesa de Santos, escrito pelo paulista Paulo Setubal e publicado em 1925.
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