Raquel Susana Costa Pereira, Marlene Pinto
nternationalization remains widely debated as it is seen as a key strategy for the competitiveness of companies and economies. In the Portuguese context, where there has been a favorable and sustained evolution of exports for several years, the internationalization and diversification of markets seems to play a fundamental role for the sustainability of companies.Following a qualitative methodology, our goal is to analyze the internationalization process of three SMEs to find out how they approach the international markets. The results suggest some evidence concerningthe usefulness of the reviewed literature. They indicate that Uppsala model is useful to understand part of the SMEs IP. However, they also indicate that some firms begin their IP very quickly todispersed markets, diverging from some of the principles of the Uppsala model. For thefirms under study, exporting is the main strategy or entry mode in the external markets and the reasons to begin the IP are related to factors such as the manager’s profile, the business model and the networks which the company may be a part of.
A temática da internacionalização mantém-se amplamente debatida sendo considerada uma estratégia chave para a competitividade das empresas e das economias. No contexto português, em que se verifica uma evolução favorável e sustentada das exportações, há vários anos, a internacionalização e diversificação de mercados assume um papel fundamental para a sustentabilidade das empresas. Usando a metodologia qualitativa, pretendemos analisar o processo de internacionalização de três PME portuguesas no sentido de perceber a sua abordagem aos mercados internacionais. Os resultados apontam algumas evidências sobre a utilidade da literatura revista. O modelo Uppsala parece ser útil para compreender parte do Processo de Internacionalização (PI) das PME. Não obstante, há empresas que iniciam a expansão internacional muito rapidamente, para mercados muito dispersos, divergindo com alguns princípios do modelo Uppsala. Para as empresas em análise, a exportação constitui o principal modo de entrada e as razões que determinam o PI estão associadas ao perfil do gerente, ao modelo de negócios e às networks de que a empresa poderá fazer parte.
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