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Resumen de Tempo, tecnologia, novas temporalidades, outras subjtividades

Emília Araújo, Eduardo Duque

  • Este artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre os mecanismos de controlo de tempo emergentes nas sociedades ocidentais e que operam cada vez mais em áreas “opacas” e pessoais. Considera-se, portanto, que a tecnologia da informação e comunicação, bem como algumas novas media social, são instrumentos de novos padrões e novas disciplinas temporais. Com efeito, o processo global de produção está cada vez mais sujeito à introdução de tecnologias de informação e comunicação. Estes são interpretados, principalmente como meios que facilitam a redução do tempo de trabalho, aumentam a transparência, permitem monitorização e comparabilidade e, acima de tudo, facultam a simplificação e a sistematização de tarefas. Mas, nestes processos as tecnologias são capazes de permitir o uso do tempo “livre”, o que resulta num aumento do tempo de trabalho, embora nem sempre consciencializado enquanto tal pelo trabalhador que, no decurso da aplicação de metodologias de avaliação cada vez mais centradas em objetivos, percepciona a execução dessas tarefas em espaços-tempo não formalmente “pagos”, como necessária à manutenção dos seus contrato de trabalho. O argumento que seguimos é essencialmente teórico, mas apoiando-nos em dados empíricos provenientes de pesquisas em participamos sobre este tema, incluindo observação e entrevistas. O texto usa ainda dados provenientes de pesquisa documental realizada no contexto dos programas europeus para a ciência, a educação e a cultura, destacando a pertinência da análise de conteúdo e de discurso de alguns desses materiais para o discernimento dos interesses e das intenções dos governos europeus e nacionais, face ao incremento do uso de tecnologias de informação e de comunicação e as suas vantagens para o desenvolvimento económico social.


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