María del Carmen Castillo Cisneros
A partir del estudio de la ritualidad en algunos pueblos indígenas de Oaxaca, me acerqué a los textiles tradicionales como lienzos que cuentan distintas maneras de «estar en el mundo». Pronto, la vorágine alrededor del plagio de algunos de ellos en los últimos cinco años, hizo que mi trabajo etnográfico virara en respuesta a peticiones hechas desde distintos pueblos para su protección. El textil se volvió entonces un objeto-eje sobre el cual era «bueno pensar».Si el textil es una «otra forma de comunicación» que pone sobre la mesa memorias indígenas que reconfiguran identidades actualizando significados; resulta por tanto relevante reparar etnológicamente en ello, en cuanto son narrativas que pueden leerse, reproducirse y también modificarse a conveniencia. En este sentido, me interesa abordar su papel como parte estructuradora de historias contemporáneas que transitan entre tradición y modernidad.
Parting from the study of ritual traditions in some indigenous groups of Oaxaca, I approached traditional textiles as canvases that display different ways to «be in the world.» Soon, the attention towards textile plagiarism grew alarmingly in the past five years, which made me turn my ethnographic focus to respond to petitions made from different communities that searched protection for their textiles. These became the center-object around which it was suddenly necessary to ponder. If textiles are positioned as «another scheme of communication» that bring to the table a reacquainted idea of indigenous memory, that reshape identities and generate new meanings, it is therefore relevant to evaluate them ethnologically, in the understanding that they are narratives that can be read, reproduced, and modified at will. Bearing this in mind, I am interested in approaching their role as a structural aspect of contemporary histories, that steer between tradition and modernity.
A partir do estudo da ritualidade em alguns povos indígenas de Oaxaca, abordei os têxteis tradicionais, como telas que contam diferentes maneiras de «estar no mundo». Logo, o turbilhão em torno do plágio de alguns deles nos últimos cinco anos fez com que meu trabalho etnográfico se transformasse em resposta a pedidos feitos por diferentes aldeias para sua proteção. O têxtil tornou-se então um eixo de objeto no qual era «bom pensar». Se o têxtil é uma «outra forma de comunicação» que coloca na mesa memórias indígenas que reconfiguram identidades, atualizando significados; portanto, é relevante reparar etnologicamente nisso, na medida em que são narrativas que podem ser lidas, reproduzidas e também modificadas por conveniência. Nesse sentido, estou interessada em abordar seu papel como parte estruturante de histórias contemporâneas que transitam entre tradição e modernidade.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados