Elvis Spirian Castro Alzate, Laura Milena Cardona Marín, Claudio Enrique Bustos Navarrete, Robinson Pacheco López, Sandra Saldivia Bórquez
Introducción: en Colombia, según la Encuesta Nacional de Salud Mental realizada en 2015, la prevalencia de vida de depresión mayor, trastorno afectivo bipolar y esquizofrenia es del 9,1 %, 1,3 % y 1 %, respectivamente. Estos trastornos mentales graves se caracterizan por ser asumidos desde una postura nosográfica que no incorpora la interacción entre el contexto y la persona. La discapacidad es una dimensión de los trastornos mentales graves, y requiere ser investigada desde herramientas como la Clasificación Internacional del Funcionamiento, de la Discapacidad y de la Salud. Conocer su frecuencia y los factores personales y ambientales que la explican puede facilitar la implementación de estrategias para mejorar la calidad de vida de esta población. Materiales y métodos: se llevó a cabo un estudio exploratorio, observacional, de corte transversal, para determinar la prevalencia y describir el aporte de variables sociodemográficas, clínicas y psicosociales en un modelo explicativo de discapacidad en personas con trastornos mentales graves que asisten a servicios de salud mental y psiquiatría de una institución especializada de Cali (Colombia). Resultados: el 65,9 % de la muestra presenta algún grado de discapacidad; el 46,2 %, discapacidad moderada; el 19,4 %, discapacidad severa; y el 0,4 %, discapacidad extrema. El modelo explicativo incluye el aporte de variables sociodemográficas, clínicas y psicosociales. Conclusión: este estudio demuestra que la frecuencia de discapacidad en la población con TMG es recurrente, y al parecer poco estudiada, vinculando el desempeño desde cada dominio que hace parte de la vida diaria. Los resultados de la investigación permiten identificar el aporte de factores personales y ambientales en la discapacidad experimentada por esta población en Cali.
Introduction: In Colombia, according to the National Mental Health Survey conducted in 2015, the lifetime prevalence of major depression, bipolar affective disorder, and schizophrenia is 9.1 %, 1.3 %, and 1 %, respectively. These severe mental disorders (SMD) are characterized by being assumed from a nosographic stance that does not incorporate the interaction between the context and the person. Disability is a dimension of severe mental disorders, and it needs to be investigated using tools such as the International Classification of the Functioning of Disability and Health. Knowing their frequency and personal and environmental factors that explain them can facilitate the implementation of strategies to improve the quality of life of this population. Materials and methods: An exploratory, observational, cross-sectional study was conducted to determine the prevalence and to describe the contribution of socio-demographic, clinical, and psychosocial variables in an explanatory model of disability in people with severe mental disorders, attended in the mental health and psychiatry services of a specialized institution in Cali, Colombia. Results: From the sample, 65.9 % showed some degree of disability; 46.2 %, moderate disability; 19.4%, severe disability, and 0.4 %, extreme disability. The explanatory model includes the contribution of socio-demographic, clinical, and psychosocial variables. Conclusion: This study shows that the frequency of disability in the population with SMD is recurrent, and little studied linking performance from each domain that is part of daily life. The results of the investigation allow identifying the contribution of personal and environmental factors in the disability experienced by this population in Cali.
Introdução: na Colômbia, segundo o Inquérito Nacional de Saúde Mental realizado em 2015, a prevalência de vida de depressão maior, transtorno afetivo bipolar e esquizofrenia são de 9,1 %, 1,3 %, e 1 %, respetivamente. Estes transtornos mentais graves se caracterizam por serem assumidos desde uma postura nosográfica que não incorpora a interação entre o contexto e a pessoa. A deficiência é uma dimensão dos transtornos mentais graves, e requere ser pesquisada desde ferramentas como a Classificação Internacional do Funcionamento da Deficiência e da Saúde. Conhecer sua frequência e os fatores pessoais e ambientais que a explicam, pode facilitar a implementação de estratégias para melhorar a qualidade de vida desta população. Materiais e métodos: se realizou um estudo exploratório, observacional, de corte transversal, para determinar a prevalência e descrever o aporte de variáveis sociodemográficas, clínicas e psicossociais em um modelo explicativo de deficiência em pessoas com transtornos mentais graves que assistem a serviços de Saúde Mental e Psiquiatria de uma instituição especializada de Cali, Colômbia. Resultados: o 65,9 % da amostra apresenta algum grau de deficiência. O 46,2 % deficiência moderada, o 19,4 % deficiência severa, e o 0,4 % deficiência extrema. O modelo explicativo inclui o aporte de variáveis sociodemográficas, clínicas e psicossociais. Conclusão: este estudo demostra que a frequência de deficiência na população com tmg é recorrente, e aparentemente pouco estudada, vinculando o desempenho desde cada domínio que faz parte da vida diária. Os resultados da pesquisa permitem identificar o aporte de fatores pessoais e ambientais na deficiência experimentada por esta população em Cali.
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