Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de À roda da vida de Machado de Assis em "Viagens e viajantes na história da literatura"

Milena Alves Borba, Alfeu Sparemberger

  • English

    This paper is the result of a transtextual analysis, as discussed by Ginette (2006), of the short story "Viagem e Viajantes na História da Literatura" (1988), by João Inácio Padilha. To help with the analysis, other concepts were also used: the concept of the dual formal structure of short stories, by Ricardo Piglia (2006); the precepts of historiographic metafiction, by Hutcheon (1989); and the concept of autobiographical fiction, by Perrone-Moisés (2016). This analysis, typical of the hipertextual practice, allows us to observe how the short story retakes original statements to resignify and recontextualize them during the construction of its narrative.In this process, the short story by João Padilha shows, indirectly, the way the readers should read the story because it activates references that work as reading metaphors, as a way of going through Machado de Assis’s work/text through the principle of palimpsestic construction. Through this reading operation, the reader is invited to be a traveler, but she/he should, therefore, activate a determinate reading repertoire which equals to moving through a vast series of literary traditions.

  • português

    O presente trabalho é o resultado de uma análise transtextual, conforme dispõe Genette (2006), do conto “Viagens e Viajantes na História da Literatura”, de João Inácio Padilha (1988). Tal análise é aliada à concepção da dupla estrutura formal do conto, de Ricardo Piglia (2004), aos preceitos da metaficção historiográfica, de Hutcheon (1989), e aos de ficção autobiográfica, de Perrone-Moisés (2016). Esta análise, típica das práticas hipertextuais, permitirá observar como o conto objeto retoma enunciados primeiros para ressignificá-los e recontextualizá-los na construção da sua narrativa. Verificando-se que “Viagens e viajantes na História da Literatura” resulta em uma poética da escrita machadiana que permite repensar a obra do autor de Dom Casmurro como uma narrativa de resistência aos grandes centros hegemônicos, como é o caso da França, para a época do escritor. Machado propunha um encontro dialético entre o que seria uma escrita nacional e universal, negando a obrigatoriedade de uma escrita exótica de cor local para anular a fronteira entre o local e o universal.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus