Argentina
El artículo analiza desde una perspectiva antropológica la organización social y cultural del cuidado infantil en contextos rurales del departamento de Orán (Salta, Argentina). Dicha perspectiva teórico-metodológica recupera las investigaciones feministas sobre cuidado y los estudios sociales sobre infancia para explorar los procesos de construcción de la niñez en contextos rurales salteños, y propone pensar a niñxs como sujetos activos en la organización del cuidado. El trabajo etnográfico se realizó en sectores rurales con familias criollas y ava-guaraníes de nacionalidad argentina y boliviana. Las intervenciones estatales resultan insuficientes para responder a las demandas del cuidado infantil en los contextos rurales, marcados por la informalidad laboral. Lxs niñxs asumen responsabilidades en diversas tareas de cuidado y poseen un amplio margen de autonomía. La perspectiva etnográfica nos permite comprender la amplia aceptación de la escuela policial infantil, como un espacio que permite desfamiliarizar las tareas de cuidado.
The article analyzes from an anthropological perspective the social and cultural organization of child care in rural contexts from Oran (Salta, Argentine). This methodological theoretical perspective recovers feminist´s research on care and social studies on childhood, to explore the processes of childhood construction in rural contexts in Salta and proposes to think of children as active subjects in care organization. The ethnographic work was carried out in rural sectors with Creole and Ava-Guarani families, from Argentine and Bolivia. State interventions are insufficient to respond to the demands of child care in rural contexts, marked by labor informality. Children assume responsibilities in care tasks and have a greater degree of autonomy. Ethnographic perspective allows us to understand the wide acceptance of the children’s police school, as a space that allows defamiliarizing child care tasks.
O artigo analisa, a partir de uma perspectiva antropológica, a organização social e cultural do cuidado infantil em contextos rurais do departamento de Orán (Salta, Argentina). Essa perspectiva teórica metodológica recupera a pesquisa feminista sobre cuidados e estudos sociais sobre a infância, para explorar os processos de construção da infância em contextos rurais em Salta e propõe pensar as crianças como sujeitos ativos na organização do cuidado. O trabalho etnográfico foi realizado em setores rurais com famílias crioulas e ava-guaranis, de nacionalidade argentina e boliviana. As intervenções do Estado são insuficientes para responder às demandas de cuidado infantil em contextos rurais, marcadas pela informalidade do trabalho. As crianças assumem responsabilidades em várias tarefas de cuidado e têm um maior grau de autonomia do que em outros contextos sociais. A perspectiva etnográfica nos permite compreender a ampla aceitação da escola policial das crianças, como um espaço que permite desfamiliarizar as tarefas de cuidar da criança.
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