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A sociedade de segurança segundo Michel Foucault: Os limites da efetividade do direito no paradigma da governamentalidade

    1. [1] Universidad Complutense de Madrid

      Universidad Complutense de Madrid

      Madrid, España

  • Localización: Dorsal: Revista de estudios foucaultianos, ISSN-e 0719-7519, Nº. 7, 2019 (Ejemplar dedicado a: Foucault y el derecho), págs. 103-122
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The security society according to Michel Foucault: The limits of the effectiveness of Law in the governmentality paradigm
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      A razão política moderna é visivelmente baseada em um princípio de segurança, e comumente é pensada no paradigma contratual do Estado de Direito. No entanto, entre 1977/1978, especialmente no curso “Segurança, território, população”, Michel Foucault questiona essa linha de raciocínio e propõe investigar essa relação entre política e segurança no quadro de uma “arte de governar”, como algo que se desenvolve fora de seus supostos limites legais fundamentais. Como resultado, o filósofo nos apresenta um diagnóstico do que compreende como “sociedades de segurança”, bastante original e complementar à tese da “sociedade de vigilância”, exposta em 1975 em “Vigiar e Punir”. Assim, este trabalho teórico visa esclarecer a análise proposta pelo filósofo francês, pois a identifica como um instrumento importante para melhor compreender a dinâmica político-jurídica das sociedades contemporâneas. 

    • English

      Modern political reason is conspicuously based on a security principle, and is commonly thought from the contractual paradigm of the Rule of Law. However, between 1977 and 1978, especially in “Security, territory, population” lecture, Michel Foucault questions this line of reasoning and proposes an investigation about the relation between politics and security in an “art of governing” framework, as something that is put into practice outside its fundamental legal limits. As a result, the philosopher presents a diagnosis about what can be understood as “security societies”, rather original and complementary to his thesis of the “surveillance society”, set out in 1975 in “Discipline and punish”. Thus, this theoretical work aims to elucidate the analysis proposed by the French philosopher, because identifies in it a powerful instrument to better understand the political-juridical dynamics of contemporary societies.


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