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Representação da morada em três poemas de Ferreira Gullar

    1. [1] Universidade Federal de Juiz de Fora

      Universidade Federal de Juiz de Fora

      Brasil

    2. [2] Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

      Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

      Brasil

  • Localización: Ferreira Gullar: poesía, arte, pensamiento / Ascensión Rivas Hernández (ed. lit.), 2019, ISBN 978-84-1311-028-8, págs. 69-82
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Representación de la morada en tres poemas de Ferreira Gullar
    • Representation of the Dwelling in Three Poems of Ferreira Gullar
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • español

      En la voz de los poetas, todo exiliado busca su casa. Sus razones y el alejamiento geográfico no importan. Frente a esa constatación y a partir del concepto de morada, se pretende analizar tres poemas representativos de las reflexiones sobre el exilio en la poética de Ferreira Gullar –«Nova canção do exílio», «Exílio» y «Relva verde relva» («Nueva canción del exilio», «Exilio» y «Hierba verde hierba»)– que tienen en común la representación de un sujeto exiliado preocupado por el regreso a su casa. Por medio de esos poemas, se puede discutir la inserción y el diálogo del poeta con otros poetas en la tradición de la literatura de exilio. Ferreira Gullar, en esos tres poemas, ve la cuestión de la morada por lo menos de tres formas: la morada puede ser el cuerpo de la mujer amada, puede ser el lugar donde quedan las personas próximas al exiliado o es la ciudad de su nacimiento. Se observa que efectivamente esa morada es recreada en cada poema, lo que supone un trabajo continuo de creación que se guía por lo cotidiano, por la voluptuosidad de las sensaciones eróticas y por la presencia de las marcas de la dictadura brasileña. Las reflexiones teóricas de Edward Said y Jacques Derrida se utilizan para pensar sobre la noción de morada en esos tres poemas.

    • English

      In the voice of the poets, every exiled seeks his home. Their reasons and geographic distance do not matter. In view of this attestation and based on the concept of dwelling, it is intended to analyze three poems that are representative of the reflections on exile in the poetry of Ferreira Gullar – Nova canção do exílo, Exílio and Relva verde relva («New song of exile», «Exile» and «Grass green grass») – who have in common the representation of an exiled person who is concerned about returning to his home. Through these poems it has been discussed the insertion and dialogue of the poet with other poets in the tradition of literature of exile. Ferreira Gullar, in these three poems, sees the question of the dwelling of at least three forms: the dwelling may be the body of the beloved woman, it may be the place where the people close to the exiled were or the city of birth. It is observed that this dwelling is effectively recreated in each poem, which presupposes a continuous work of creation guided by daily life, by the voluptuous erotic sensations and by the presence of the signs of the Brazilian dictatorship. The theoretical reflections of Edward Said and Jacques Derrida are used to reflect on the notion of in these three poems.

    • português

      Na voz dos poetas, todo exilado procura sua casa. As suas razões e o distanciamento geográfico não importam. Diante dessa constatação, e a partir do conceito de morada, pretende-se analisar três poemas representativos das reflexões sobre o exílio na poética de Ferreira Gullar: «Nova canção do exílio», «Exílio» e «Relva verde relva», que têm em comum a representação de um sujeito exilado que se preocupa com o retorno a sua casa. Por meio desses textos, pode-se discutir a inserção e o diálogo do poeta com outros poetas na tradição da literatura de exílio. Ferreira Gullar, nesses três poemas, vê a questão da morada de pelo menos três formas: a morada pode ser o corpo da mulher amada, pode ser o lugar onde ficaram as pessoas próximas ao exilado ou é a cidade de nascimento. Observa-se que, efetivamente, essa morada é recriada em cada poema, o que supõe um trabalho contínuo de criação que se guia pelo cotidiano, pela volúpia das sensações eróticas e pela presença dos sinais da ditadura brasileira. As reflexões teóricas de Edward Said e Jacques Derrida são usadas para se refletir a respeito da noção de morada nesses três poemas.


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