En este artículo se vinculan algunas contribuciones de la antropología del estado y el clientelismo para iluminar la dimensión afectiva de las relaciones clientelares entre políticos profesionales, burócratas, dirigentes vecinales y vecinos, en un contexto local chileno. La tesis principal invita a categorizar sus prácticas como una ‘política de la familiaridad’, donde se invoca el conocimiento mutuo, confianza y emociones, para generar correspondencia e inhibir la diferencia así como el conflicto. Esta aproximación, se dirá, permite observar más fina y adecuadamente el entramado de relaciones sociales en juego. Las conclusiones, a manera de cierre, animan a otorgar centralidad a las emociones en el estudio de las relaciones políticas en general y las relaciones clientelares en particular despojándose de prejuicios racionalistas e individualistas.
In this article, some contributions from the anthropology of the state and clientelism are linked to illuminate the affective dimension of client relationships between professional politicians, bureaucrats, neighborhood leaders, and neighbors in a local Chilean context. The main thesis categorizes their practices as a ‘familiarity policy’, through which mutual knowledge, trust and emotions are invoked to generate concord, and inhibit disagreement and conflict. This approach allows us to observe the network of social relations in play in a more granular and adequate fashion. Conclusions encourage placing emotions at center stage in the study of political relations in general and clientelistic relations in particular, stripping it of rationalist and individualist prejudices.
Neste artigo vinculam-se algumas contribuições da antropologia do estado e o clientelismo para iluminar a dimensão afetiva das relações clientelares entre políticos profissionais, burocratas, dirigentes vizinhais e vizinhos, em um contexto local chileno. A tese principal convida a categorizar suas práticas como uma ‘política da familiaridade’, onde invoca-se o conhecimento mútuo, confiança e emoções, para gerar correspondência e inibir a diferença e o conflito. Esta aproximação, dir-se-á, permite observar mais fina e adequadamente o emaranhado de relações sociais em jogo. As conclusões, para encerrar, animam a outorgar centralidade às emoções no estudo das relações políticas em geral e as relações clientelistas em particular despojando-se de prejuízos racionalistas e individualistas.
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