O objetivo do estudo é analisar a construção do personagem ficcional na obra fílmica Joaquim (2017), dirigido por Marcelo Gomes. Trata-se de um projeto contrário ao modelo tradicional, rompe com a cronologia narrativa e com a contextualização dos fatos. O filme é encantador pela ambientação, dureza e fervor na abordagem histórica de um país em formação. Observar-se-ão as convergências e interfaces entre linguagem, cultura e memória na obra. Com base na teoria de Gilles Deleuze sobre cinema, o estudo pretende contribuir para os avanços das relações entre diferentes áreas do conhecimento, bem como mostrar o processo criativo da “diferença”, que supera a representação. Ele também pode e deve implicar as relações entre movimento, tempo e pensamento.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados