Andarilho, documentário do cineasta e artista visual, Cao Guimarães, é analisado por este artigo como uma obra de arte que transita entre a sala de cinema e o espaço do museu, por se tratar de um trabalho híbrido, que congrega muitas das características das artes visuais no contexto da arte contemporânea. O filme incorpora uma poética de criação mais livre e expande as fronteiras do formato mais tradicional de documentário, com experimentações que são analisadas por este artigo através de conceitos como “cinema de artista” e “cinema expandido”, que descrevem inovações nas formas de contato de filmes e cineastas com o espectador, que é instigado a desempenhar um papel mais interativo, imersivo e interpretativo com a obra.
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