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Investigación, extensión e invisibilizaciones sociales: reflexiones sobre las ausencias y emergencias a partir de la Geografía brasileira

  • Autores: Cristiano Quaresma de Paula
  • Localización: +E: Revista de Extensión Universitaria, ISSN-e 2346-9986, ISSN 2250-4591, Nº. 11, 2019 (Ejemplar dedicado a: +E "Cultura (s) en clave de extensión universitaria"), págs. 10-31
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Pesquisa, extensão e invisibilidades sociais: reflexões sobre ausências e emergências a partir da Geografia brasileira
    • Research, Extension and Social Invisibilities: reflections on absences and emergencies from Brazilian Geography
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En diálogo con Boaventura de Sousa Santos, se evalúa que, en la ciencia moderna, la presencia de sujetos, y por lo tanto de sus territorios, es más restringida que las ausencias. Al concluir la tesis "Geografía (s) de la pesca artesanal brasileña", se descubrió que las invisibilidades sociales, en el caso de los pescadores, a menudo se producen o reafirman en las ciencias. Estas geografías de ausencias ganan operatividad mediante la adopción de los paradigmas que permiten la modernización del territorio. La producción de disertaciones y tesis ha promovido la confrontación de ausencias en la investigación; sin embargo, el papel de la extensión universitaria aun es restringido. Las ausencias se producen a través de paradigmas que defienden el conocimiento científico como conocimiento único, el tiempo como lineal, jerarquías entre grupos y territorios, lo global como escala dominante y el productivismo como criterio incuestionable. Sin embargo, la promoción de geografías de emergencias se produce cuando se evidencian contextos sociales de recuperación de la autonomía en territorios tradicionales, defendiendo los diversos conocimientos, multitemporalidades, diferencias, escala local (territorio) y formas tradicionales de producción. Ante esto, el artículo presenta reflexiones sobre el papel de la ciencia, destaca la extensión universitaria frente a las invisibilidades sociales, resalta los estudios sobre la pesca artesanal en la geografía brasilera, pero sin limitarse a ellos, en el movimiento de superar las ausencias y promover emergencias.

    • English

      In dialogue with Boaventura de Sousa Santos, it is evaluated that, in modern science, the presence of subjects, and therefore of their territories, is more restricted than absences. Concluding the thesis "Geography (s) of Brazilian artisanal fishing", it was discovered that social invisibilities, in the case of fishermen, often occur or reaffirm in science. These geographies of absences gain operability by adopting the paradigms that allow the modernization of the territory. The production of dissertations and thesis has promoted the confrontation of absences in research, however, the role of university extension has still been restricted. Absences occur through paradigms that defend scientific knowledge as unique knowledge, time as a linear line, hierarchies between groups and territories, global as a dominant scale and productivism as an unquestionable criterion. However, the promotion of emergency geographies occurs when social contexts of recovery of autonomy in traditional territories are evidenced, defending the diverse knowledge, multitemporalia, differences, local scale (territory) and traditional forms of production. Given this, the article presents reflections on the role of science, highlighting the university extension, facing social invisibilities, highlighting studies on artisanal fisheries in Brazilian geography, but not limited to them, in the movement to overcome absences and promote emergencies.

    • português

      Em diálogo com Boaventura de Sousa Santos, avalia-se que, na ciência moderna, as presenças de sujeitos, e por conseguinte dos seus territórios, são mais restritas do que as ausências. Ao concluir a tese “Geografia(s) da pesca artesanal brasileira”, verificou-se que as invisibilidades sociais, no caso dos pescadores, frequentemente são produzidas ou reafirmadas nas ciências. Estas geografias das ausências, ganham operacionalidade pela adoção dos paradigmas que viabilizam a modernização do território. A produção de dissertações e teses tem promovido o enfrentamento das ausências na pesquisa, contudo o papel da extensão universitária ainda tem sido restrito. As ausências são produzidas por meio de paradigmas que defendem o conhecimento científico como saber único, o tempo como uma reta linear, hierarquias entre grupos e territórios, o global como escala dominante, e o produtivismo como critério inquestionável. No entanto, a promoção de geografias das emergências ocorre quando se evidencia contextos sociais de recuperação da autonomia nos territórios tradicionais, defendem-se os diversos saberes, as multitemporalidades, as diferenças, a escala local (do território) e formas tradicionais de produção. Diante disso, o artigo apresenta reflexões sobre o papel da ciência, destacando da extensão universitária, no enfrentamento às invisibilidades sociais, destacando os estudos sobre pesca artesanal na Geografia brasileira, mas que não se limita a estes, no movimento de superação das ausências e promoção de emergências.


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