Filipe Augusto Colombini, Nicolau Kuckartz Pergher
Many researches have described verbal and non-verbal behaviors emitted by therapists and clients during therapy. This paper presents information concerning the case of a client that were in therapy for 12 sessions. Client is a 54 years old woman who worked as a maid in a hotel. She lived with her son, who is 38 years old. Her religion is catholic. In the first session, she said she looked for therapy because she was very sad. In this paper, for each session, the most important data, functional analysis and therapeutic decisions are presented. In the early sessions, analysis indicated that the client emitted escape behaviors, especially not assuming difficulties in relation to her mother and to her son. As far as therapy evolved, client assumed that she had many problems concerning her family. She also assumed that she was unsatisfied about her job and that she had had bad experiences in affective relationships. Non-punishing audience is argued to be an essential intervention in therapy, because it establishes therapeutic relationship and it helps the therapist obtaining information about operating contingencies. The importance of shaping verbal reports is discussed in terms of guiding environmental observation and self-observation and in terms of providing relevant information for functional analysis. Self-rules formulated in bad-ended affective relationships are related to escape behaviors emitted in the therapy sessions and to escape behaviors emitted in the presence of other men the client was in contact to. Feelings of guilty and indignity are discussed as products from client’s relationships with her parents and with religion.
Diversos estudos têm caracterizado comportamentos verbais e não verbais de terapeutas e clientes durante sessões de terapia. No presente trabalho, será apresentado o caso clínico de uma cliente atendida em uma clínica-escola por 12 sessões, cuja queixa inicial era de “tristeza muito grande” (sic). Serão apresentados os principais dados obtidos, as análises realizadas e as decisões terapêuticas tomadas após cada atendimento.
As análises funcionais realizadas a partir dos relatos da cliente, nas primeiras sessões, indicam a ocorrência de diversos comportamentos de esquiva, principalmente quanto a admitir dificuldades em relação ao seu filho e à sua mãe. Ao longo da terapia, foi observado que a cliente passou a admitir que tinha diversos problemas de relacionamento na família, que estava insatisfeita com seu trabalho e que teve experiências mal-sucedidas em relacionamentos amorosos. Discute-se a importância da modelagem dos relatos verbais.
Defende-se a audiência não-punitiva exercida pelo terapeuta como intervenção fundamental para estabelecer a relação terapêutica e para a obtenção de informações sobre as contingências em operação. Discute-se também as auto-regras formuladas pela cliente a partir das experiências mal-sucedidas nos relacionamentos amorosos. Analisa-se os sentimentos de culpa e indignidade como produtos da relação da cliente com seus pais e com a religião.
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