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Resumen de Paisajes liminares. La concepción de la naturaleza en los territorios fronterizos

Ana Elvira Cervera Molina

  • español

    En este texto se examina el paisaje a través del análisis de su representación y enunciación en los escenarios liminares ubicados al sureste de la Nueva España a partir de tres narraciones de viajeros que recorrieron la zona entre finales del siglo XVII y principios del XIX. El propósito es comprender cuál es la concepción de la naturaleza que sobre ellos primó, a propósito de las tres tesis del pensamiento gorgiano. A partir de este análisis, se sostiene que, en la concepción de la naturaleza, la nada y el no ser son, a partir de la idea del vacío, elementos potencialmente más creativos para la narración del paisaje que el todo y el ser vistos, a partir del espacio que funge como escenario de la acción del hombre.

  • português

    Neste texto, examina-se a paisagem através da análise de sua representação e enun-ciação nos cenários liminares localizados ao sudeste da Nova Espanha a partir de três narrações de viajantes que percorreram a região entre o final do século XVII e o início do século XIX. O objetivo é compreender qual é a concepção da natureza que prevaleceu sobre eles em relação das três teses do pensamento georgiano. A partir dessa análise, argumenta-se que, na concepção da natureza o nada e o não-ser são, a partir da ideia de vazio, elementos potencialmente mais criativos para a narração da paisagem do que o todo e o serem vistos a partir do espaço que serve como cenário da ação do homem.

  • English

    This article examines the landscape by analyzing its representation and enuncia-tion in borderline settings located southeast of New Spain from three narrations of travelers who toured the area between the late 17th and early 19th centuries. The purpose is to understand which conception of nature prevailed regarding Gorgias’s three theses. Building on this analysis, it is argued that in the conception of nature, “nothing” and “non-being” are, from the idea of emptiness, potentially more cre-ative to narrate the landscape than “everything” and “being” seen from the space that serves as the scene of human action.


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