El quehacer teológico del siglo XX ha recuperado la Escatología. Recuperación que no es repetición, sino discontinuidad, lo cual permite vincularla directamente con la historia del ser humano. Uno de los despojos que ha realizado este tratado teológico es abandonar el excesivo lenguaje meta-histórico, propio de la neoescolástica, que desarticula la Escatología de la realidad. Es aquí donde la Conferencia de Medellín logra que la reflexión escatológica se piense, se proponga y se viva rescatando el gusto por las “penúltimas cosas”, haciendo de la realidad misma del ser humano el lugar primado del acontecimiento de Dios, siempre en clave de Encarnación, orientada hacia su plenitud. La Escatología en Medellín es histórica, encarnada y acontecida en el interior del mundo. Esta reflexión consta de tres momentos: Medellín como receptor de un legado teológico, Medellín y su concepción de la Escatología y la Escatología como acontecer histórico-salvífico. Mediante el acercamiento al texto de manera analítica y crítica, se llega a una hermenéutica actualizada, mostrando con ello que Medellín abrió un camino nuevo para captar existencialmente la Escatología, camino que es historia como Encarnación.
A tarefa teológica do século XX tem recuperado a Escatologia. Essa recuperação não é repetição, mas sim descontinuidade, o que permite aproxima-la diretamente à história do ser humano. Um dos espólios que esse tratado teológico tem realizado consiste em abandonar a excessiva linguagem metahistórica, própria da neoescolástica, que separa a escatologia da realidade. Eis onde a Conferência de Medellín consegue que a reflexão escatológica se pense, proponha e viva segundo o gosto das “penúltimas coisas”, por conseguinte a realidade do ser humano se torna o lugar principal do acontecimento de Deus em termos de encarnação e para sua plenitude. A escatologia em Medellín é histórica, encarnada e tem acontecido ao interior do mundo. Essa reflexão tem três momentos: Medellín como destinatário de uma herança teológica, Medellín e sua conceição da escatologia e a escatologia como acontecimento histórico-salvífico. A partir de uma abordagem analítica e critica do texto se chega a uma hermenêutica atualizada, é por isso que Medellín abriu um caminho novo para identificar existencialmente a escatologia, caminho que é história como encarnação.
Theological practice during the twentieth century has recovered Eschatology.
Such recovery is not repetition, but discontinuity, which makes possible to link it directly to the history of the human being. This theological work has allowed abandoning the excessive metahistorical language, typical of NeoScholasticism, which disarticulates the Eschatology of reality. It is precisely in this point that Medellin Conference makes possible for eschatological reflection to be thought of, proposed and lived. The latter is done by rescuing the taste for “next-to-last things”, making the very reality of human beings the primal place of God’s happening -always in the light of Incarnation-, and by orienting it towards their fulfillment. Thus, Eschatology in Medellin Conference is historical, incarnated and happening within the world. The article has three parts: Medellin as inheriting a theological legacy, Medellin and its view of Eschatology, and Eschatology as a historical-salvific happening. Through an analytical and critical approach to the conference, an updated hermeneutic is developed, which shows that Medellin opened a new path to existentially grasp Eschatology, a path that is history as Incarnation.
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