Por meio da análise dos despachos de mercadorias para Angola registrados na alfândega de Lisboa, o presente artigo objetiva identificar, estabelecer perfis e analisar as trajetórias e estratégias de alguns dos principais traficantes de escravos que atuavam em Lisboa entre mais ou menos 1740 e 1771. As minhas principais conclusões são que o grupo mercantil engajado no tráfico caracterizava-se por uma forte mobilidade (geográfica e econômica) e integração com os demais círculos mercantis das periferias do Império.
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