Resumen de Niveles de plomo en sangre de perros de la Cuenca Matanza-Riachuelo: su función como centinelas de riesgo ambiental

Verónica González Martínez, Néstor Fernández, Liliana Disalvo, Ana Varea, Juliana Z. Finkelstein, Susana Isabel García

• español

  El plomo es un metal tóxico para todos los seres vivos. Diversos estudios han demostrado la similitud de las condiciones de exposición y de sensibilidad a la contaminación por plomo de perros y niños, siendo estos últimos el principal grupo de riesgo humano. En razón de ello, la medición de los niveles de plombemia en perros puede servir como “indicador biológico precoz” o “indicador centinela” de posible exposición humana al plomo ambiental. Dado que en Argentina no existe un valor de referencia de plombemia para perros no expuestos a fuentes de contaminación, este estudio pretende contribuir a establecer dichos valores en la Cuenca Matanza Riachuelo. Es un estudio exploratorio, de prevalencia y corte transversal, realizado a través del análisis de plombemia de 365 perros. Las determinaciones se realizaron por espectrofotometría de absorción atómica con horno de grafito (límite de detección: 2 μg/dl; límite de cuantificación: 6 μg/dl). Las muestras de sangre se tomaron entre los meses de enero 2017 y enero 2018. La mayoría de las determinaciones mostró valores de plombemia no detectable (96 %). La prevalencia de plombemia superiores a 2 μg/dl y menores a 6 μg/dl fue del 3 %, y las mayores a 6 μg/dl del 1 %. Estos resultados constituyen un antecedente a fin de diseñar un sistema de evaluación y monitoreo de la contaminación con plomo ambiental de una manera ética, accesible, sensible, y a bajo costo, con impacto directo en poblaciones vulnerables y de riesgo ambiental.

• English

  Lead is a metal that is toxic for all living beings. Various studies have shown there is a similarity of conditions of exposure and sensitivity to lead contamination between dogs and children, the latter being the main human group at risk. Because of this, the measurement of the blood lead level (BLL) in dogs can act as an ”early biological indicator”, or “early indicator”, of potential human exposure to environmental lead. Since in Argentina there is no reference BLL value for dogs which have not been exposed to sources of contamination, this study aims to correct this situation by calculating this value for the Matanza River Basin. It is an exploratory, cross-sectional/prevalence study that was carried out by analyzing the BLL of 365 canines. Determinations were made by graphite furnace atomic absorption spectrophotometry (GFAAS) (detection limit: 2 μg/dl; limit of quantification: 6 μg/dl). Blood samples were taken between the months of January 2017 and January 2018. Most of the determinations showed non-detectable BLL values (96 %) The prevalence of BLLs higher than 2 μg/dl and lower than 6 μg/dl was 3 %, and of BLLs higher than 6 μg/dl, 1 %. These results provide a background for designing a system to assess and monitor environmental lead contamination in an ethical, accessible, sensitive and cheap way that will have direct, positive impact on vulnerable populations at environmental risk.

• português

  O chumbo é um metal muito tóxico para todos os seres vivos. Diversos estudos demonstraram a semelhança entre cães e crianças, das condições de exposição e sensibilidade à contaminação por chumbo, sendo as crianças o principal grupo de risco humano. Por esse motivo, a medição dos níveis de chumbo no sangue em cães pode servir como um “indicador biológico precoce” ou “indicador sentinela” de possível exposição humana ao chumbo ambiental. Como na Argentina não existe um valor de referência de níveis de chumbo no sangue para cães não expostos a fontes de contaminação, este estudo visa contribuir para o estabelecimento desses valores na Bacia do Riachuelo Matanza. Realizou-se um estudo exploratório, transversal de prevalência, através da análise de níveis de chumbo no sangue de 365 cães. As determinações foram feitas por Espectrofotometria de Absorção Atómica com forno de grafite (limite de deteção: 2 μg/dl, limite de quantificação: 6 μg/dl). As amostras de sangue foram recolhidas entre janeiro de 2017 e janeiro de 2018. A maioria das determinações revelou valores de chumbo não detetável (96 %). A prevalência de chumbo no sangue superior a 2 μg/dl e inferior a 6 μg/dl, foi de 3 %, e a prevalência superior a 6 μg/dl, foi de 1 %. Estes resultados constituem um achado, para a conceção de um sistema de avaliação e monitorização, da contaminação ambiental por chumbo, de maneira ética, acessível, sensível e de baixo custo, com impacto direto nas populações vulneráveis e no risco ambiental.