Thaisa Vieira Sonnberger, Gustavo Lenci Marques, Flavia Klas Blanski Pinheiro
AIMS: This work aims to evaluate a course model for the training of the nursing team in emergency care, as well as establishing the period which the knowledge acquired in the course is still memorized and when the course should be reministered to guarantee the professional’s proficiency.METHODS: We selected 45 nursing professionals who worked at the Cardiology Units of the Hospital de Clínicas of the Federal University of Paraná. In this group, a pre-test of 20 multiple choice questions was applied, mentioning the previous knowledge of the team. After the pre-test, a two-hour theoretical-practical course was given on the recognition of severe patients and initial management of a cardiorespiratory arrest, practicing ventilation maneuvers and chest compression on a manikin. After the course, the same test was reapplied to identify if there was improvement in the number of correct answers. Within three and six months the test was again applied in order to establish the knowledge storage rate over that period.RESULTS: We observed that the average accuracy in the pre-test was 9.4±3.3 questions. In the immediate post-test, there was an increase in the mean of correct answers to 15.3±2 questions. After three months, the average number of correct answers fell to 12±3.1 questions and after six months was 10±3.3 questions. It was also possible to identify that the professionals who worked in the Intensive Care Unit and Hemodynamics presented a greater number of correct answers (12.6±3.4) when compared to the professionals who worked in the Infirmary (9.4±4.4). Performing a regressive analysis, we observed a statistically significant improvement in the test results shortly after the training and in three months (p < 0.05) – which did not occur in the time of six months.CONCLUSION: We can infer from the improvement in the number of correct answers to the questionnaire that the theoretical-practical course model was effective in promoting the training of nursing professionals. However, the fixation of knowledge decays over the months, returning to values close to the initial within six months.
OBJETIVO: Esse trabalho visa avaliar um modelo de curso para a capacitação da equipe de enfermagem no atendimento de urgências e emergências, estabelecendo o período pelo qual o conhecimento adquirido no curso é memorizado e o prazo em que deveria ser reaplicado para garantir a proficiência.MÉTODOS: Foram selecionados 45 profissionais da enfermagem que atuavam nas unidades de cardiologia e aplicado um pré-teste de 20 questões de múltipla escolha, avaliando o conhecimento prévio da equipe. Após o pré-teste, ministrou-se um curso teórico-prático presencial acerca do reconhecimento de pacientes críticos e manejo inicial de uma parada cardiorrespiratória, praticando as manobras de reanimação em um manequim. Após o curso era reaplicado o mesmo teste para identificar se houve melhora no número de acertos. Dentro de três e seis meses o teste foi novamente aplicado, a fim de estabelecer a taxa de memorização do conhecimento no período.RESULTADOS: Observamos que a média de acertos no pré-teste foi de 9,4±3,3 questões. No pós-teste imediato houve um aumento da média de acertos para 15,3±2 questões. Após três meses, o número médio de acertos caiu para 12±3,1 questões e transcorridos seis meses foi de 10±3,3 questões. Foi possível identificar ainda que os profissionais que atuavam na Unidade de Cuidados Intensivos e Hemodinâmica apresentaram um maior número de acertos (12,6±3,42) quando comparados com os profissionais que atuavam na Enfermaria (9,4±4,4). Realizando uma análise regressiva, observamos uma melhora estatisticamente significativa nos resultados dos testes logo após o treinamento e em três meses (p<0.05) – o que não ocorreu em seis meses.CONCLUSÃO: Podemos inferir a partir da melhora no número de acertos que o modelo de curso teórico-prático presencial foi efetivo em promover a capacitação dos profissionais da enfermagem. No entanto, a fixação do conhecimento decai ao longo dos meses, retornando a valores próximos do inicial em seis meses.
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