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Resumen de Joaquim Romero Magalhães and the History of Luso-Brazilian Cartography

Joao Carlos García

  • English

    The History of Portuguese Cartography underwent strong development during the Estado Novo, within a framework of nationalist historiography, supporting colonial postulates. The old charts were presented as evidence of the leading role of Portuguese science during the Renaissance, and as proof of the primacy of the Portuguese geographic discoveries and the rights of colonial occupation and exploration of different territories. With the democratic regime, in the early 1990s, the future of this field of knowledge in Portugal was not quite auspicious. Only two small study groups interested in the History of Cartography coexisted at the University of Lisbon and at the Institute for Tropical Scientific Research.

    The studies and the diffusion of the History of Luso-Brazilian cartography gathered momentum in Portugal from the mid-1990s, with the presence of Joaquim Romero Magalhães (1942-2018) at the Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, as Commissioner (1999-2002). His mission was to carry out the challenging task of “commemorating” the official arrival of the Portuguese navigators to South America. The “discovery of Brazil” and the relation between Portugal and Brazil, not only in the colonial period but also since the independence of that territory in 1822 to the present, were the major subjects for the organisation of great exhibitions, for publishing historical research works and primary sources, for granting scholarships, for the development of research projects, for organizing scientific meetings, for providing assistance to research centres. Under his supervision old maps and charts were always present in these events and works.

  • português

    A História da Cartografia Portuguesa conheceu um período de franco desenvolvimento durante o Estado Novo, no quadro de uma historiografia nacionalista e defensora dos princípios coloniais. Os mapas antigos foram analisados como provas do papel de vanguarda da ciência portuguesa nos séculos XV e XVI, como testemunhos da prioridade dos descobrimentos portugueses e dos direitos de ocupação e exploração colonial de territórios africanos, americanos e asiáticos. Na sequência da implantação do regime democrático, no início da década de 1990, a situação da História da Cartografia em Portugal, não era a mais auspiciosa. Apenas dois pequenos grupos de investigadores se interessavam pelo tema, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e no Instituto de Investigação Científica Tropical.

    Os estudos e a divulgação da História da Cartografia Luso-Brasileira ganharam um novo impulso, com a presença de Joaquim Romero Magalhães na Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (1996-2002). A principal missão era “comemorar” a chegada oficial dos navegadores portugueses à América do Sul. O “achamento do Brasil” e a relação entre Portugal e o Brasil, não só no período colonial mas também desde a independência do território, foram os grandes temas para a organização de exposições, edições de fontes e estudos históricos, concessão de bolsas de estudo, estabelecimento de projetos de investigação, organização de reuniões científicas, apoio a centros de investigação e a instituições académicas e culturais. Sob a coordenação de Romero Magalhães, em muitas destas realizações estiveram presentes os mapas antigos, com um destacado papel.


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