Este artigo visa contribuir para os Estudos de bebês nas ciências sociais e humanas. A partir de pesquisa bibliográfica, apresenta-se contribuições da História, Antropologia, Sociologia, Filosofia e Geografia para a constituição do campo em questão e afirma-se que a criança entendida como uma figura conceitual que sustenta os Estudos da infância não abarca os bebês, motivo pelo qual aponta-se para os Estudos de bebês como um campo distinto. Os resultados da pesquisa indicam produções e debates que podem contribuir para compor a base do campo proposto. A partir das linhas traçadas, indica-se como perspectivas para este campo em construção as cartografias, mapas dos trajetos como uma abordagem promissora em Estudos de bebês, na medida em que poderia permitir aos investigadores seguir os minúsculos, mesmo que mínimos, gestos e eventos que compõem a vida de bebês, contribuindo para uma melhor compreensão deles a partir de sua perspectiva. Neste sentido este artigo se propõe a integrar e contribuir para compor o campo epistemológico e metodológico denominado Estudos de bebês.
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