El artículo retoma un diálogo de la autora con Renaud Barbaras en que versaban sobre el proyecto de investigación de una ética a partir del pensamiento de Merleau-Ponty y busca, en adelante, profundizar cuestiones clave de tal diálogo. Así, ora escrutando las dificultades para pensar una ética a partir de una filosofía cuyo suelo es fenomenológico y, pues, descriptivo - lo que se opondría a la perspectiva propiamente prescriptiva de la ética, para Barbaras -; por el contrario, volviéndose hacia la relación recíproca entre la disposición fenomenológica del pensamiento y la ética - según comprende la autora -, el hecho es que en la lectura con tales cuestiones, se verá insinuando a lo largo del texto los textos (2) la ética que deriva de ahí - o al menos algunos de sus rasgos - y, por fin, el flujo de una amistad -, en el sentido de los antiguos - vivida en el debate de estas cuestiones: aquella entre la autora y Renaud Barbaras, filósofo a quien el dossier en manos - o en vista! - rinde homenaje.
This article follows up on a conversation between its author and Renaud Barbaras, reflecting on a project of investigation of ethics based on the thought of Merleau-Ponty, by addressing key questions resulting from this conversation in more depth. It does so by exploring the difficulties of thinking ethics from a phenomenological, hence, descriptive, philosophy starting point - which, for Barbaras, would be opposed to the prescriptive perspective proper to ethics; and, on the contrary, by looking at the reciprocal relation between the phenomenological disposition of the thinking and ethics - as the author understands it. Dealing with such questions, three lines appear progressively in the text, giving its outline: (i) the approximations and dissonances between ethics and phenomenology, (ii) the ethics that derivates from there - or at least some of its lines, and at last (iii) the flow of a friendship, born from debating these questions, between the author and Renaud Barbaras, philosopher to whom this text pays tribute.
O artigo retoma um diálogo da autora com Renaud Barbaras em que versavam sobre o projeto de investigação de uma ética a partir do pensamento de Merleau-Ponty e busca, doravante, aprofundar questões-chave de tal diálogo. Assim, ora perscrutando as dificuldades para se pensar uma ética a partir de uma filosofia cujo solo é fenomenológico e, pois, descritivo - o que se oporia à perspectiva propriamente prescritiva da ética, para Barbaras - ; ora, ao contrário, voltando-se para a relação recíproca entre a disposição fenomenológica do pensamento e a ética - segundo compreende a autora -, o fato é que na lida com tais questões, ver-se-á se insinuando ao longo do texto os três traços que dão o tom do seu contorno: (i) as aproximações e dissonâncias entre ética e fenomenologia, (ii) a ética que deriva daí - ou pelo menos alguns dos seus traços - e, por fim, o fluxo de uma amizade - no sentido dos antigos - vivida no debate destas questões: aquela entre a autora e Renaud Barbaras, filósofo a quem o dossiê em mãos - ou em vista! - rende homenagem.
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