Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Registros de batismo e inventários post mortem como fontes para o estudo da estrutura de posse de escravos no sul do Brasil (século XIX: possibilidades e limites

Marcelo Santos Matheus, Luís Augusto Ebling Farinatti

  • Nas últimas três décadas, pesquisadores têm se utilizado da realização de uma estrutura de posse escrava para, entre outros objetivos, verificar a distribuição da posse cativa e a concentração de escravos em determinadas faixas de plantel. Neste artigo, refletimos acerca das potencialidades e das debilidades de duas fontes que têm sido usadas para esse fim: os inventários post mortem e os registros de batismo. O lócus da pesquisa é a fronteira sul da província de São Pedro, a partir das duas principais localidades daquele espaço fronteiriço: as capelas de Alegrete e Bagé. O recorte temporal estende-se entre 1820 e 1850, para a primeira, e entre 1830 e 1850 para a segunda. Como resultados parciais, podemos afirmar que os registros de batismos, apesar de sobre-representar as menores escravarias, capturam um contingente senhorial muito maior que os inventários. Da mesma forma, os batismos ilustram aquele senhor que, em algum momento de sua vida, teve um ou mais escravos, mas que, quando da sua morte, não era mais um proprietário de cativos – ou mesmo o seu inventário não foi produzido. Por outro lado, os inventários post-mortem capturam melhor os grandes plantéis existentes em dada região e em determinado momento


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus