Paolo Lollo, Bernardo Maranhão
What relationship is there between psychoanalysis and art? What common trace can we perceive between these two modalities of human action? Wouldn't they be two ways of causing to vibrate a real that exceeds all knowledge? Two acts which would be in resonance and in almost intimate contiguity with each other? Anyway, David Malkin, a colorist painter who has gone through the 20th century as an artist and inventor but also as a kabbalist, knew something about the real, about life and death. Malkin has made out of image and appearance a crystal bridge that leads us to the heart of the real, a bridge psychoanalysis can use to cross towards all these impossible.
Que relação há entre psicanálise e arte? Que traço comum podemos perceber entre essas duas modalidades do agir humano? Não se trataria de duas maneiras de fazer vibrar um real que escapa a todo saber? Dois atos que estariam, um com o outro, em ressonância e em contiguidade quase íntima? Em todo caso, David Malkin, pintor colorista que atravessou o século XX como artista, inventor e cabalista, sabia alguma coisa sobre o real, sobre a vida e a morte. Malkin fez da imagem e da aparência uma ponte de cristal que nos conduz ao coração do real, uma ponte de que a psicanálise pode se servir para suas travessias rumo a todos esses impossíveis.
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