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Francisco José de Azevedo aguiar brandão: Uma personalidade singular no meio político e industrial da Feira no século XIX

  • Autores: Francisco Azevedo Brandão
  • Localización: Actas del XII Congreso Internacional Historia del Papel en la Península Ibérica, Vol. 2, Tomo 2, 2017 (Tomo II), págs. 89-95
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Francisco José de Azevedo Aguiar Brandão was one of the first paper manufacturers in Paços de Brandão, having founded his factory at Riomaior in 1825, at the age of 29. With a nonconformist, wilful and brave spirit he was not only an industrialist interested in the quality of his product and consequently in the progress of his factory, but also an active politician at a local and national level. He was a Deputy-mayor of the Municipality of Vila da Feira and a liberal, brave and courageous intervenient in the civil war between liberals and absolutists. As an industrialist, he was awarded with the Copper Medal at the National Exhibition of the Industry of Lisbon in 1863 for the quality of writing paper produced at his Riomaior factory; As a politician, was awarded the honour of Knight of the Order of Christ, by the Queen D. Maria II, in 1837. It was, in fact, in the words of Dr. Maria José Ferreira dos Santos referred as “a seductive personality by the principles he defends and by the sense of justice and solidarity he demonstrates. The timeliness of his words is well demonstrative of the way of living of our first industrialist ».

    • português

      Francisco José de Azevedo Aguiar Brandão foi um dos primeiros fabricantes de papel em Paços de Brandão, tendo fundado a sua fábrica o lugar de Riomaior em 1825, com 29 anos de idade. Espírito inconformado, voluntarioso e combativo, não só foi um industrial interessado na qualidade do seu produto e, consequentemente, no progresso da sua fábrica, como também um político activo a nívellocal e nacional, tendo sido vereador da Câmara Municipal da Vila da Feira e um interveniente liberal, corajoso e arrojado na guerra civil, entre liberais e absolutistas. Como industrial, foi premiado com a Medalha de Cobre na Exposição Nacional da Indústria de Lisboa, em 1863, pela qualidade do papel de escrita produzido na sua fábrica de Riomaior; como político, foi agraciado com o grau de Cavaleiro da Ordem de Cristo, pela rainha D. Maria II, em 1837. Foi, de facto, nas palavras da Dr.ª Maria José Ferreira dos Santos «uma personalidade sedutora pelos princípios que defende e pelo sentido de justiça e de solidariedade que demonstra. A actualidade das suas palavras é bem demonstrativa da forma de estar na vida deste nosso primeiro industrial».


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