Face ao modelo clássico de intervenção social que parte do diagnóstico com vista à resolução de “problemas sociais”, aproximando-se do trabalho do médico, pelo que tantas vezes é classificado de paradigma biomédico, emerge, hoje, um modelo alternativo mais preocupado com a mudança, transformação, educação e autonomização dos sujeitos e comunidades intervencionadas, aqui designado de intervenção socioeducativa, assente na pedagogia social e na mediação intercultural. O texto começa por apresentar os paradigmas clássicos da mudança socioeducativa, tece críticas à intervenção social paliativa e assente em diagnósticos realizados por especialistas sem recurso à voz dos sujeitos, e termina apontando para uma intervenção social mediadora e empoderadora assente na pedagogia social e na mediação intercultural como pilares fundamentais da educação social.
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