México, en voz de su presidente, ha iniciado la cuarta transformación del país, entendida como un cambio substancial en la vida económica, política y socio-cultural. Un proceso que implica reformar leyes, crear nuevas instituciones, redirigir la orientación de la política económica, redistribuir mejor el ingreso, ajustar la política fiscal y ante todo, involucrar a la sociedad civil en la dinámica transformadora; sin embargo, las primeras medidas instrumentadas están orientada en sentido contrario a los razonamientos discursivos, los actos de gobierno no han incorporado las redes, saberes y memorias colectivas de movimientos populares existentes, desconoce toda institucionalidad, abriga en su decisión las decisiones estratégicas asumidas, no acepta la mediación de colectivos empoderados y el Movimiento de Regeneración Nacional (Morena) no aprovecha la cartografía de los diversos sujetos locales para armar una acción colectiva con perfil de cambio; por tanto, el objetivo de este artículo es identificar los elementos que llevan a la ausencia del sujeto político. Si bien es cierto, que la narrativa convoca al pueblo, lo uniforma en sujeto despojado, sin derechos y olvidado, le concede paliativos, en la práctica ataja los ímpetus participativos; proclama la construcción de identidades populares para sumar a todos los micros movimientos locales, pero los aleja de las decisiones substanciales; anuncia cambios profundo en la lógica gubernamental pero niega al sujeto político su intervención, desconoce los saberes acumulados y pretende remplazarlos por decisiones unipersonales y ante todo desplaza del espectro político y ajedrez operacional, los espacios estratégicos construidos y las autonomías de cada uno de ellos sujetos que hicieron posible el triunfo electoral. La Cuarta transformación sin un sujeto político acoplado a las acciones de gobierno trunca el propósito de cambio social; no altera las coordenadas de la continuidad del modelo neoliberal.
Mexico, in the voice its President, has started the 4th transformation of the country, it is understood as a substantial change in economic, political and socio-cultural life. A process that involves reforming laws, creating new institutions, redirecting the orientation of economic policy, redistributing income better, adjusting tax policy and, especially, involving civil society in the transformative dynamics; however, the first actions implemented are oriented in the opposite direction to the discursive reasoning, government acts have not incorporated the networks, knowledge and collective memories of existing popular movements, ignores all institutionality, protect in their decision the strategic decisions assumed, not accepts the mediation of empowered groups and the National Regeneration Movement, Morena does not take advantage of the cartography of the various local subjects to create a collective action with a profile of change. The narrative summons the people, uniforms them in a stripped fellow, without rights and forgotten, grants them palliatives but, in practice it tackles participatory impetus. It proclaims the construction of popular identities to add to all the micro local movements, but it drives them away from the substantial decisions; it announces deep changes in the governmental logic but denies the political subject its intervention, ignores the accumulated knowledge and seeks to replace them with unipersonal decisions and, above all, displaces from the political spectrum and operational chess the built strategic spaces and the autonomies of each one of them subjects that made possible the electoral success. The Fourth Transformation without a political subject coupled with the actions of government truncates the purpose of social change; it does not alter the coordinates of the continuity of the neoliberal model.
No México, na voz do seu atual presidente, começou a quarta transformação do país, entendida como uma transformação substancial na vida económica, política e sociocultural. Um processo que implica reformar leis, criar novas instituições, redirigir a orientação da política económica, redistribuir melhor a renda, ajustar a política fiscal e sobretudo, envolver a sociedade civil na dinâmica transformadora; não obstante, as primeiras medidas instrumentadas estão orientadas no sentido contrário aos raciocínios discursivos, os atos do Governo têm incorporado as redes, saberes e memórias coletivas de movimentos populares existentes, desconhece toda institucionalidade, abriga, na sua decisão, as decisões estratégicas assumidas, não aceita a mediação de coletivos empoderados e o Movimento de Regeneração Nacional (Morena), não aproveita a cartografia dos diversos sujeitos locais para organizar uma ação coletiva com perfil de transformação. O objetivo deste artigo é identificar os elementos que levam a ausência do sujeito político. Se por um lado, é certo que a narrativa convoca o povo, o uniformiza em sujeito despojado, sem direitos e esquecido, concede-lhe paliativos, na prática, bloqueia o ímpeto participativo, proclama a construção de identidades populares para adicionar a todos os micro movimentos locais, mas distancia-os das decisões substanciais; anuncia profundas mudanças na lógica governamental, mas nega ao sujeito político a sua intervenção, ignora o conhecimento acumulado e busca substituí-los por decisões unipessoais e sobretudo deslocamentos do espectro político e do xadrez operacional, dos espaços estratégicos construídos e das autonomias de cada um deles, sujeitos que fizeram o triunfo eleitoral possível. A Quarta Transformação sem um sujeito político, juntamente com as ações do governo, trunca o propósito da mudança social; não altera as coordenadas da continuidade do modelo neoliberal.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados