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Resumen de Música y conflicto armado: representaciones de identidad, memoria y resistencia en el compilado musical "Tocó cantar: una travesía contra el olvido".

Laura Rocío Molina Bohórquez

  • español

    El objetivo principal de esta investigación fue analizar las representaciones de identidad, memoria y resistencia presentes en el compilado musical de cuarenta y cinco canciones Tocó cantar: una travesía contra el olvido de 2015 producido por el Centro Nacional de Memoria Histórica y así explorar la complejidad de la relación música-conflicto armado. Mediante un análisis del discurso —basado en la semiótica de Charles Sanders Peirce— se estudió la construcción de sentido generada por la relación entre las letras y los materiales sonoros no verbales de las canciones. La dimensión cultural del compilado se incorporó a la investigación por medio de la realización de cuarenta y cinco entrevistas con personas involucradas en la preproducción, producción y difusión del compilado. Finalmente, en dos grupos focales, se indagó su recepción y la relación entre su dimensión visual (librillo) y sonora. Se concluyó que las representaciones de identidad, memoria y resistencia derivadas del compilado son diversas y en algunos casos complejizan las simplificaciones que promueven los discursos difundidos acerca del conflicto armado. Por otra parte, la relación entre las letras, lo sonoro no verbal y la dimensión visual son esenciales para la construcción de significados y para las representaciones de memoria, identidad y resistencia. Por tanto, contrario a lo que se planteó en el momento de hacer la convocatoria para el compilado y lo que proponen investigaciones similares (que se han enfocado en el análisis de las letras y en las dimensiones políticas, culturales e históricas en que se desarrollan las canciones), la dimensión sonora no verbal cumple un papel fundamental en la construcción de sentido y en su recepción.

  • English

    The main purpose of this research was to analyze the representations of identity, memory and resistance present in the 2015 musical compilation of forty-five songs titled Tocó cantar: una travesía contra el olvido, produced by the Centro Nacional de Memoria Histórica and thus explore the complexity of the relationship between music and the armed conflict. Through an analysis of discourse — based on the semiotics of Charles Sanders Peirce — the construction of meaning generated by the relationship between the lyrics and the non-verbal sound materials of the songs was studied. The cultural dimension of the compilation was incorporated into the research through forty-five interviews conducted with people involved in the pre-production, production and dissemination of the compilation. Finally, the reception of he compilation and the relationship between its visual dimension (booklet) and sound were researched in two focus groups. It was concluded that the representations of identity, memory and resistance derived from the compilation are diverse and in some cases complicate the simplifications promoted by the disseminated discourses about the armed conflict. Furthermore, the relationship between the lyrics, non-verbal sound and the visual dimension are essential to build meanings and for the representations of memory, identity and resistance. Therefore, and contrary to the suggestion made when the call for compilation first went out and to what similar researches (which focused on analyzing the lyrics and the political, cultural and historical dimensions in which the songs take place) propose, the nonverbal sound dimension plays a fundamental role in the construction of meaning and its reception.

  • português

    O objetivo principal desta pesquisa foi analisar as representa-ções de identidade, memória e resistência presentes na compilação musical de quarenta e cinco músicas, Tocó cantar: una travesía contra el olvido, de 2015, produzida pelo Centro Nacio-nal de Memória Histórica e, assim, explorar a complexidade do relacionamento entre conflito armado e música. Através de uma análise do discurso — baseada na semiótica de Charles Sanders Peirce — estudou-se a construção de significados gerados pela relação entre as letras e os materiais sonoros não verbais das canções. A dimensão cultural da compilação foi incorporada à pesquisa por meio da realização de quarenta e cinco entrevistas com pessoas envolvidas na pré-produção, produção e disseminação da compilação. Finalmente, em dois grupos focais, a recepção da compilação e a relação entre sua dimensão visual (folheto) e do som foram investigadas. Concluiu-se que as representações de identidade, memória e resistência derivadas da compilação são diversas e, em alguns casos, dificultam as simplificações promovidas pelos discursos disseminados sobre o conflito armado. Por outro lado, a relação entre as letras, o som não verbal e a dimensão visual são essenciais para a construção de significados e para as representações de memória, identidade e resistência. Portanto, ao contrário do que foi proposto no momento da convocação para a compilação e do proposto em pesquisas similares (que se concentraram na análise das letras e dimensões políticas, culturais e históricas nas quais se desenvolvem as canções), a dimensão sonora não verbal desempenha um papel fundamental na construção do sentido e na sua recepção.


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