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Élites empresariales y proceso de democratización en Paraguay

    1. [1] Instituto de Ciencias Sociales
  • Localización: Íconos: Revista de Ciencias Sociales, ISSN-e 1390-8065, ISSN 1390-1249, Nº. 65, 2019 (Ejemplar dedicado a: Controles democráticos y cambio institucional en América Latina), págs. 199-220
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Elites empresariais e processo de democratização no Paraguai
    • Business elites and the process of democratization in Paraguay
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este estudio expone la primera época del proceso de democratización en Paraguay que inició en 1987 y culminó en 1992. El mismo se basó en un enfoque sociohistórico, movilizando información cualitativa desde testimonios sobre el proceso en cuestión, así como información estadística descriptiva que permitió entender el contexto de los cambios en el período referido. En este marco, se expone de qué manera las élites empresariales paraguayas, en tanto sector más dinámico de la clase dominante, no solo impulsaron el derrocamiento del régimen autoritario del ex dictador Alfredo Stroessner, sino que también orientaron los rumbos de la gestión económica y el rediseño de la arquitectura institucional de la república en función a sus intereses y de los privilegios obtenidos durante la dictadura. Entre los hallazgos, se expone que dichas élites ensayaron, durante la “primera transición”, mecanismos de acomodación y neutralización de los avances en derechos sociales, en la medida en que estos implicaron una democratización sustantiva del sistema político. Si bien la apertura democrática fue apuntalada como un cambio necesario, conllevó riesgosas implicaciones para la realización de los intereses específicos de las élites. En conclusión, la democracia quedó marcada por la captura del Estado por los sectores económicos que salieron fortalecidos después del régimen autoritario, dejando debilitadas a las clases trabajadoras en su posibilidad de oponer resistencia y acceder a derechos.

    • English

      This study exposes the first phase of the process of democratization in Paraguay that began in 1987 and ended in 1992. It was based on a sociohistorical approach that used qualitative information from testimonies about the process in question, as well as descriptive statistical information that helped explain the context of the changes that took place in the referred period. From this framework, the paper exposes how the Paraguayan business elites, as the most dynamic sector of the ruling class, not only led the removal of the authoritarian regime of the ex-dictator Alfredo Stroessner, but also guided the economic management and the redesign of the institutional architecture of the republic according to their interests and the privileges obtained during the dictatorship. Among the findings, this research shows that during the "first transition" these elites created mechanisms of accommodation and neutralization of the advances in social rights, to the extent that these would imply a substantive democratization of the political system. Although the democratic aperture was presented as a necessary change, it had risky implications due to the promotion of the specific interests of the elites. In conclusion, democracy was marked by the seizure of the State by the economic sectors that were strengthened after the authoritarian regime, leaving the working classes weakened in their ability to resist and access rights.

    • português

      Este estudo expõe a primeira era do processo de democratização no Paraguai que teve começo em 1987 e culminou em 1992. Baseou-se numa abordagem sócio-histórica, mobilizando informação qualitativa a partir de depoimentos sobre o processo em questão, bem como informação estatística descritiva que nos permitiram compreender o contexto das mudanças no referido período. Nesse contexto, expõe-se como as elites empresariais paraguaias, como o setor mais dinâmico da classe dominante, não só impulsionaram a derrubada do regime autoritário do ex-ditador Alfredo Stroessner, mas também orientaram os rumos da gestão econômica e o redesenho da arquitetura institucional da república em função dos seus interesses e privilégios obtidos durante a ditadura. Entre as descobertas, expõe-se que essas elites tentaram, durante a "primeira transição", mecanismos de acomodação e neutralização dos avanços nos direitos sociais, na medida em que estes direitos implicariam numa democratização substantiva do sistema político. Embora a abertura democrática tenha sido apontada como uma mudança necessária, teve implicações arriscadas para a realização dos interesses específicos das elites. Em conclusão, a democracia foi marcada pela captura do Estado pelos setores econômicos que foram fortalecidos após o regime autoritário, deixando enfraquecidas as classes trabalhadoras na sua capacidade de resistir e acessar a direitos.


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