Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Extractivismo forestal en la comuna de Arauco (Chile): internalización y formas de resistencia

Anyela Paola Pino Albornoz, Noelia Carrasco

  • español

    Este documento caracteriza y presenta un análisis crítico del extractivismo forestal vigente en la comuna de Arauco, ubicada en la región del Biobío, Chile, cuyo proceso se inició hace más de cuarenta años, como política pública, con la intención de combatir la erosión de la tierra, abastecer a las empresas carboníferas, construir líneas ferroviarias y alivianar los índices de pobreza. Sin embargo, esta actividad afecta hoy los paisajes, la economía y la vida cotidiana en el territorio, lo que lleva a que el extractivismo forestal se convierta en un contenido sociocultural al que se le asignan diferentes sentidos, que circulan simultáneamente en la vida social local y generan diversas formas de resistencia ante los impactos del modelo extractivista forestal. Los datos analizados dan cuenta de que la presencia de este modelo se instala no solo en los espacios naturales y productivos del territorio, sino también en las construcciones socioculturales cotidianas de sus habitantes, especialmente en comprensiones internalizadas y compartidas. A partir de dichas comprensiones, se han levantado a su vez diferentes formas de resistencia, a través de las cuales los habitantes controlan los límites del extractivismo forestal. Metodológicamente, este análisis se basa en un trabajo etnográfico realizado durante el 2016, centrado en la observación participante, entrevistas semiestructuradas y revisión documental, en el que se ponen en valor los discursos y las prácticas de diversos actores del territorio sobre la forma en que se internaliza el modelo extractivista forestal. Entre los principales resultados, se identifican valoraciones positivas, críticas y modos de convivencia, además de formas de resistencia, discursos críticos y situaciones de conflicto. De esta manera, se presenta una forma de comprensión del extractivismo forestal que más allá de los impactos ambientales o sociales de esta actividad, considera la incidencia que tiene dicho modelo en las relaciones que los habitantes construyen con su territorio.

  • English

    This document describes and carries out a critical analysis of the ongoing forestry extractivism in the Arauco commune, located in the Biobío region of Chile, a process that began over 40 years ago as a public policy aimed at combating soil erosion, supplying coal-mining companies, building railroads, and reducing poverty indexes. However, because this activity is currently affecting the landscapes, economy, and daily life in the territory, forestry extractivism has become a sociocultural content with different meanings that circulate simultaneously in local social life and generate diverse forms of resistance to the impacts of the extractivist forestry model. The data analyzed show that this model is present not only in the territory's natural and productive spaces, but also in the everyday cultural constructions of its inhabitants, especially in internalized, shared understandings. Different forms of resistance through which the inhabitants seek to limit forestry extractivism have arisen from those understandings. This analysis is based on an ethnographic project carried out in 2016, whose main methodologies were participant observation, semi-structured interviews, and revision of documents, aimed at highlighting the importance of the discourses and practices of diverse actors in the territory  regarding the manner in which the extractivist forestry model is internalized. Some of the main results were the identification of positive assessments, critiques, and modes of coexistence, as well as of forms of resistance, critical discourses, and conflict situations. Thus, we present a way of understanding forestry extractivism, which goes beyond the environmental or social impacts of this activity and takes into account the influence of this model on the relations that the inhabitants establish with their territory.

  • português

    Este documento caracteriza e apresenta uma análise crítica do extrativismo florestal vigente na comunidade de Arauco, localizada na região do Biobío, Chile, cujo processo foi iniciado há mais de quarenta anos, como política pública, com a intenção de combater a erosão da terra, abastecer as empresas de carvão, construir linhas ferroviárias e diminuir os índices de pobreza. Contudo, essa atividade afeta hoje as paisagens, a economia e a vida cotidiana no território, o que leva a que o extrativismo florestal se converta num conteúdo sociocultural ao qual são designados diferentes sentidos, que circulam simultaneamente na vida social local e geram diversas formas de resistência diante dos impactos do modelo extrativista florestal. Os dados analisados mostram que a presença desse modelo é instalada não somente nos espaços naturais e produtivos do território, mas também nas construções socioculturais cotidianas de seus habitantes, especialmente em compreensões internalizadas e compartilhadas. A partir dessas compreensões, têm se levantado diferentes formas de resistência, pelas quais os habitantes controlam os limites do extrativismo florestal. Metodologicamente, esta análise se baseia num trabalho etnográfico realizado durante 2016, focado na observação participante, em entrevistas semiestruturadas e na revisão documental, em que são valorizados os discursos e práticas de diversos atores do território sobre a forma em que o modelo extrativista florestal é internalizado. Entre os principais resultados, são identificados avaliações positivas, críticas e modos de convivência, também formas de resistência, discursos críticos e situações de conflito. Dessa maneira, é apresentada uma forma de compreensão do extrativismo que, para além dos impactos ambientais ou sociais dessa atividade, considera a incidência que esse modelo tem nas relações que os habitantes constroem com seu território.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus