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Para Husserl, uma expressão plena de sentido carrega, ao mesmo tempo, uma indicação e uma significação. Consequentemente, no discurso comum, ambas “indicação” e “significação” se confundem. Porém, para o filósofo é indispensável separar essa duas estâncias de um ponto de vista da psicologia descritiva, isto é, que possa descrever mais precisamente o comportamento de uma expressão enquanto tal. Assim, o presente trabalho procura ilustrar a distinção criada por Husserl entre “indicação” e “significação”. Essa distinção fundamental, que no discurso comum se mantêm velada, deve ser trazida a tona por uma fenomenologia da intencionalidade. Para exemplificar e esclarecer tal distinção se tomou como paradigma a relação das matemáticas puras e aplicadas com seus respectivos objetos.
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