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Hannah Arendt e a revolução

    1. [1] Universidade Federal de Campina Grande

      Universidade Federal de Campina Grande

      Brasil

  • Localización: Problemata: Revista Internacional de Filosofía, ISSN-e 2236-8612, Vol. 10, Nº. 1, 2019, págs. 125-142
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • Revolução é um conceito moderno, embora os antigos utilizassem palavras para designar as revoltas ou rebeliões geralmente vistas como momentos de turbulências que deveriam ser evitados (com exceção de Maquiavel). O sentido moderno da palavra tem sua origem na astronomia, foi utilizada por Copérnico na sua obra fundamental De revolutionibus orbium coelestium (1543) e indica as voltas que os planetas fazem ao redor do sol. Nos seus primórdios, o termo indicava um movimento preordenado, irresistível, recorrente e cíclico. Nesse sentido, significava uma restauração, um retorno à regra e ao antigo (revolução gloriosa inglesa). A mudança de significado aconteceu com a Revolução Americana e sobretudo a Francesa, quando o termo assumiu um novo sentido, que será o que vai se impor, o de um novo começo: novus ordo saeclorum. Revolução passou a significar uma mudança radical de paradigma, tanto na ciência, no sentido de revolução industrial (técnico-científica) e de revolução epistemológica (as mudanças radicais de um paradigma científico conforme a famosa obra de Kuhn); quanto na política e na sociedade (revolução cultural). Neste ensaio, nos ocuparemos da relação que Hannah Arendt estabelece entre a revolução norte-americana e a francesa, com reflexos sobre a revolução Russa. Arendt toma uma posição mais favorável à revolução norte-americana entendida com revolução fundada a liberdade (Constitutio libertatis) que à revolução francesa e russa, entendidas como revoluções da necessidade. Tese polêmica que procuraremos debater.


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