Na modernidade, a ação (práxis) é reduzida ao fazer humano (poiesis), compreendido como produção do mundo pela vontade humana. O mundo produzido se sobrepõe a instância dos valores, fazendo com que a ética seja reduzida a interesses produzidos por uma vontade transitória. A questão da responsabilidade na era tecnológica se preocupa com a recuperação de valores que orientem a ação técnica, a qual pode se tornar nociva na medida em que se dá apenas como fazer da vontade humana.
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