Abstract: This paper addresses the behavior of postvocalic nasal consonants in the indigenous language Latundê and in Brazilian Portuguese, based on available studies. In both languages, nasal consonants in coda have no defined places of articulation. In Latundê, in stressed syllables, the nasal coda behaves differently depending on the oral or nasal status of preceding vowels. When the nasal consonant in coda follows a nasal vowel, it is realized as a nasal consonant, but when it follows an oral vowel, it is observed allophonic realizations that result from the environmental shielding of the oral vowel, in order to further the preservation of the nasal/oral vowel contrast which occurs in this language. On the other hand, in Brazilian Portuguese, the existence of a postvocalic nasal consonant, in a diphonemic structure, enables the contrastive nasality of vowels on the surface and confirms the underlying nasal consonant in coda position.
Resumo: Este trabalho trata do comportamento da consoante nasal pós-vocálica na língua indígena Latundê e no Português do Brasil, a partir de estudos disponíveis. Nas duas línguas, a consoante nasal em coda não tem ponto de articulação definido. Em Latundê, na posição do acento, a consoante nasal apresenta comportamento distinto a depender do status oral ou nasal da vogal precedente. Quando a coda nasal segue vogal nasal, a sua realização é nasal, mas quando segue vogal oral, observam-se realizações alofônicas que decorrem da blindagem da vogal oral, a fim de favorecer a preservação do contraste vocálico nasal/oral existente na língua. Na língua portuguesa, por sua vez, a existência de uma consoante pós-vocálica nasal, numa estrutura bifonêmica, deriva a nasalidade contrastiva superficial nas vogais e confirma a subjacência de uma consoante nasal na coda.
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