Sobre gramáticas emocionais e violência sexual. Notas a partir de dois casos de interrupção legal de gestação realizados por mulheres com deficiência intelectual.

• Simões, Julian ^[1]
  1. [1] UNICAMP/PPGCS
• Localización: Anuário Antropológico, ISSN 2357-738X, ISSN-e 0102-4302, Vol. 44, Nº. 1, 2019, págs. 117-134
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Sobre las gramáticas emocionales y la violencia sexual. Apuntes a partir de dos casos de interrupción legal del embarazo realizado por mujeres con discapacidad intelectual.
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• Resumen
  • español

    En este artículo buscaré explicitar cómo las estrategias de acceso a los derechos sexuales y reproductivas de mujeres con discapacidad intelectual en situación de violencia sexual son elaboradas por un lenguaje moral articulando el dolor, sufrimiento y victimización. A partir de una investigación empírica realizada en el Ambulatorio de Violencia Sexual en una ciudad del interior de SP, presentaré dos casos de interrupción legal del embarazo. Uno de ellos es realizado por una niña de 13 años y el otro por una mujer de 27 años, ambas con discapacidad intelectual. La intención es poner en análisis las técnicas de regulación y control social operadas en el entrecruzamiento de la práctica médica y de la práctica jurídica. También es objetivo reflejar las ambigüedades y las paradojas del reconocimiento de personas con discapacidad intelectual como sujetos de derechos sexuales y reproductivos. Por último, intentaré indicar que la victimización expone un procedimiento ambivalente de garantía de derechos y de imposibilidad del ejercicio de esos mismos derechos.

  • português

    Neste artigo buscarei explicitar como as estratégias de acesso aos direitos sexuais e reprodutivas de mulheres com deficiência intelectual em situação de violência sexual são elaboradas por um idioma moral articulando dor, sofrimento e vitimização. A partir de uma pesquisa empírica realizada no Ambulatório de Violência Sexual em uma cidade do interior de SP, apresentarei dois casos de interrupção legal de gravidez. Um deles é realizado por uma garota de 13 anos e o outro por uma mulher de 27 anos, ambas com deficiência intelectual. O intuito é colocar em análise as técnicas de regulação e controle social operadas no entrecruzamento da prática médica e da prática jurídica. Também é objetivo refletir as ambiguidades e os paradoxos do reconhecimento de pessoas com deficiência intelectual como sujeitos de direitos sexuais e reprodutivos. Por fim, intentarei indicar que a vitimização expõe um processo ambivalente de garantia de direitos e de impossibilidade do exercício desses mesmos direitos.