Tomando como mote o fato deste dossiê de artigos basear-se nas apresentações de um GT da Reunião de Antropologia do Mercosul de 2011 em Curitiba, caberia indagar como o aparecimento e a continuidade ou descontinuidade de certos GTs em reuniões regulares de associados de corporações -- no caso aqui estudado na área de ciências sociais e, em particular, de antropologia – poderiam servir para pontuar as flutuações históricas de interesses temáticos e metodológicos em diferentes conjunturas destas mesmas ciências. Esta proposição, que poderia ser realizada de forma mais sistematizada com uma amplitude maior de recorte temático e temporal, aqui será delineada de forma pontual com base na minha própria experiência limitada de participação em GTs de associações como a ABA, a RAM, a SBS ou a ABET, ou em informações da participação de colegas em outros GTs. Tal experiência, além disso, está centrada sobre temáticas relativas às classes trabalhadoras, pouco frequentes na tradição antropológica. Isto pode dar um caráter limitado e parcial a este exercício, mas, por outro lado, como caso limite pode oferecer contribuições para a discussão de temas mais usuais.
1 Museu
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